domingo, 31 de março de 2019

31 de março - Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Lc 15,2


É bom pensar que em todo o mundo, onde quer que a comunidade cristã se reúna para celebrar a Eucaristia dominical, ressoe neste dia, esta Boa Nova de verdade e de salvação: Deus é amor misericordioso. 

Meditemos a célebre parábola do Pai misericordioso, também conhecida como a do "filho pródigo". Nesta página evangélica, quase se ouve a voz de Jesus, que nos revela o rosto do seu Pai e nosso Pai. Foi realmente para isto que Ele veio ao mundo: para nos falar do Pai; para o dar a conhecer a nós, filhos desviados, e dar novamente aos nossos corações a alegria de pertencer a Ele, a esperança de ser perdoados e restituir à nossa plena dignidade, o desejo de habitar para sempre na sua casa, que também é a nossa casa.

Ele explicou, com a sua linguagem característica, que Deus não quer que se perca sequer um dos seus filhos e a sua alma transborda de alegria quando um pecador se converte. A verdadeira religião consiste, portanto, no entrar em sintonia com este Coração "rico de misericórdia", que nos pede para amar a todos, mesmo os distantes e os inimigos, imitando o Pai celeste que respeita a liberdade de cada um e atrai todos a si com a força invencível da sua fidelidade.

Este é o caminho que Jesus mostra a quantos desejam ser seus discípulos: "Não julgueis... não condeneis... perdoai e sereis perdoados; dai e vos será dado... Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso". Nestas palavras encontramos indicações claras para o nosso comportamento quotidiano de crentes.


Papa Bento XVI – 16 de setembro de 2007

Hoje celebramos:

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