quinta-feira, 7 de março de 2019

07 de março - Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Lc 9,23


A Quaresma recorda-nos que a existência cristã é um combate incessante, no qual devem ser utilizadas as "armas" da oração, do jejum e da penitência. Lutar contra o mal, contra qualquer forma de egoísmo e de ódio, e morrer para si mesmos para viver em Deus é o itinerário ascético que cada discípulo de Jesus está chamado a percorrer com humildade e paciência, com generosidade e perseverança.

O dócil seguimento do Mestre divino torna os cristãos testemunhas e apóstolos de paz. Poderíamos dizer que esta atitude interior nos ajuda a ressaltar melhor também qual deva ser a resposta cristã à violência que ameaça a paz no mundo. Certamente não é a vingança, nem o ódio, nem sequer a fuga num espiritualismo falso.
A resposta de quem segue Cristo é ao contrário a de percorrer o caminho escolhido por Aquele que, face aos males do seu tempo e de todos os tempos, abraçou decididamente a Cruz, seguindo o caminho mais longo mas mais eficaz do amor.

Nas suas pegadas e unidos a Ele, todos nós devemos comprometer-nos na oposição ao mal com o bem, à mentira com a verdade, ao ódio com o amor. Na Encíclica Deus caritas est quis apresentar este amor como o segredo da nossa conversão pessoal e eclesial. Reevocando as palavras de Paulo aos Coríntios: "O amor de Cristo nos constrange", realcei como "a consciência de que, n'Ele, o próprio Deus Se entregou por nós até à morte, deve induzir-nos a viver, não mais para nós mesmos, mas para Ele, para os outros".

Papa Bento XVI – 01 de março de 2006

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