O Senhor Jesus nos confiou as obras de
misericórdia corporais, a fim de que a nossa fé se mantenha sempre viva e
dinâmica. De fato, estas obras tornam evidente que os cristãos não estão
cansados nem são preguiçosos na expetativa do encontro final com o Senhor, mas
que todos os dias vão ter com Ele, reconhecendo o seu rosto naquele de tantas
pessoas que pedem ajuda.
Hoje meditemos sobre esta palavra de Jesus: “Estava
nu e vestistes-me”.
Vestir quem está nu: o que significa senão
restituir dignidade a quem a perdeu? Certamente, dando roupas a quem não as
tem; mas pensemos também nas mulheres vítimas do tráfico obrigadas a estar
pelas ruas, ou noutras pessoas, são demasiados os modos de usar o corpo humano
como mercadoria, até dos menores. E também, não ter um trabalho, uma casa, um
salário justo é uma forma de nudez, ou ser discriminados pela raça, pela fé,
são todas formas de “nudez”, diante das quais como cristãos somos chamados a
estar atentos, vigilantes e prontos a agir.
Queridos irmãos e irmãs, não caiamos na
armadilha de nos fecharmos em nós mesmos, indiferentes às necessidades dos
irmãos e preocupados só com os nossos interesses. É precisamente na medida em
que nos abrimos aos outros que a vida se torna fecunda, as sociedades
restabelecem a paz e as pessoas recuperam a sua plena dignidade.
Papa Francisco – 26 de
outubro de 2016
Hoje celebramos:
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