sexta-feira, 16 de agosto de 2019

16 de agosto - É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo? Mt 19,3


Ao criar o homem e a mulher, Deus inseriu-os no mundo com uma particular vocação à comunidade e à união. “Por isso, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne”.

Porém, para um cristão, o matrimônio não consiste num simples remédio criado pelos homens para ordenar e regular as relações domésticas na sociedade civil: é uma autêntica vocação, um chamado à santificação dirigida aos cônjuges e aos pais cristãos. Sacramento grande em Cristo e na Igreja, diz São Paulo, sinal sagrado que santifica, ação de Jesus que se apossa da alma dos que se casam e os convida a segui-Lo, transformando toda a vida matrimonial num caminho divino sobre a terra.

Precisamente por isto, é útil recordar aqui que o dom do sacramento é, ao mesmo tempo, vocação e dever dos esposos cristãos, para que permaneçam fiéis um ao outro para sempre, para além de todas as provas e dificuldades, em generosa obediência à santa vontade do Senhor: "O que Deus uniu, não o separe o homem". O matrimônio, segundo o Evangelho de Cristo, é uma comunidade de vida e de amor para sempre, onde os esposos se entreajudam e se completam na sua vida humana e cristã.
A união matrimonial do homem e da mulher – o Sacramento do matrimônio – dá origem à família.

Papa João Paulo II – 06 de junho de 1992

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