O cristão é chamado
a ser luz e sal para os demais, mas, qual é a pilha para que o cristão ilumine?
Simplesmente a oração. Você pode fazer tantas coisas, tantas obras, inclusive
obras de misericórdia, pode fazer tantas coisas grandes para a Igreja – uma
universidade católica, um colégio, um hospital… – podem até fazer a você um
monumento como benfeitor da Igreja. Mas se não rezar, será um pouco obscuro.
Trata-se, portanto,
da oração de adoração ao Pai, de louvor à Trindade, a oração de agradecimento,
pode ser também a oração para pedir coisas ao Senhor, mas a oração do coração é
o óleo, a pilha que dá vida à luz.
Enfim, a luz e o
sal, são para os outros. A luz não ilumina a si mesma; o sal não dá sabor por
si só.
Estes dons não
acabam nunca porque são uma coisa que é dada como dom e continua a ser doada se
continuarmos a dá-la, iluminando e dando.
Ilumina com a sua
luz, mas defenda-se da tentação de iluminar a você mesmo. Isto é uma coisa
feia, é um pouco como a espiritualidade do espelho: ilumino a mim mesmo.
Defenda-se da tentação. Seja luz para iluminar, seja sal para dar sabor e
conservar.
Que o Senhor nos
ajude nisso, a cuidar sempre da luz, a não escondê-la, mas colocá-la em prática.
Papa Francisco – 07 de
junho de 2016
Hoje
celebramos:
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