terça-feira, 22 de janeiro de 2019

22 de janeiro - Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido? Mc 2,24


A Igreja é chamada a viver a sua missão na verdade que não se altera segundo as modas passageiras ou as opiniões dominantes. A verdade que protege o homem e a humanidade das tentações da auto-referencialidade e de transformar o amor fecundo em egoísmo estéril, a união fiel em ligações temporárias. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade.

E a Igreja é chamada a viver a sua missão na caridade que não aponta o dedo para julgar os outros, mas – fiel à sua natureza de mãe – sente-se no dever de procurar e cuidar dos casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia; de ser hospital de campanha, com as portas abertas para acolher todo aquele que bate pedindo ajuda e apoio; e mais, de sair do próprio redil ao encontro dos outros com amor verdadeiro, para caminhar com a humanidade ferida, para a integrar e conduzir à fonte de salvação.

Uma Igreja que ensina e defende os valores fundamentais, sem esquecer que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado; e sem esquecer que Jesus disse também: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. Uma Igreja que educa para o amor autêntico, capaz de tirar da solidão, sem esquecer a sua missão de bom samaritano da humanidade ferida.

Recordo São João Paulo II, quando dizia: O erro e o mal devem sempre ser condenados e combatidos; mas o homem que cai ou que erra deve ser compreendido e amado. (...) Devemos amar o nosso tempo e ajudar o homem do nosso tempo

Papa Francisco – 04 de outubro de 2015

Hoje celebramos:

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