segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

28 de janeiro - Beata Olimpia (Olha Bida)


“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15, 13). Os mártires que hoje são declarados Beatos seguiram o Bom Pastor até ao fim. Que o seu testemunho não permaneça para vós simplesmente um orgulho: que ele se torne ao contrário um convite a imitá-los.
Com o Batismo, cada cristão é chamado à santidade. Nem a todos é pedida, como a estes novos beatos mártires, a prova suprema da efusão do sangue. Mas a cada um é confiada a tarefa de seguir Cristo com generosidade quotidiana e fiel.
Papa João Paulo II – Homilia de Beatificação – 27 de junho de 2001

Olha Bida nasceu em 1903 na aldeia de Tsebliv (região de Lviv) na Ucrânia. Sua família tinha três filhos e Olha após se formar na quarta série entrou para a Congregação das Irmãs de São José. Fez seus votos, assumindo o nome de Olimpia. Sabe-se que ela realizou suas atividades pastorais na aldeia de Zhuzhil, trabalhando na escola na área rural, dedicando-se à educação das meninas.
Em 1938 foi eleita superiora, e se dedicou a atender as necessidades sociais e espirituais do povo, apesar das dificuldades e pressão comunista.

Em 1939 foi realizada uma ofensiva contra a Igreja e as freiras foram advertidas que deveriam tirar seus hábitos para evitar a prisão. Os cidadãos passavam fome, e as irmãs se uniam para distribuir os poucos alimentos e celebrar orações juntos.

Depois de 1945, durante a perseguição comunista, ela fez o trabalho apostólico, substituindo vários sacerdotes que haviam desaparecido nas prisões e nos campos de concentração soviéticos. 

Em abril de 1950, a irmã Olimpia também foi capturada junto com a irmã Laurentia, enquanto acompanhavam o funeral de um fiel no cemitério. Em 27 de maio de 1950, foi declarado culpado de atividade antissoviética e depois deportado para o campo de concentração de Kharsk, na fria e inóspita Sibéria, onde morreu em decorrência dos maus tratos e falta de assistência médica, em 28 de janeiro de 1952, aos 49 anos. 

Ela foi beatificada em 27 de junho de 2001, junto com outros 24 mártires ucranianos pelo papa João Paulo II em Lviv durante sua peregrinação apostólica à gloriosa terra da Ucrânia.

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