O funcionário real parece não
acreditar que Jesus tem o poder de ressuscitar os mortos: “Senhor, vem, antes
que o meu filho morra!” Parece julgar que Jesus ignora a gravidade da doença do
seu filho. Por isso Jesus o censura, para lhe mostrar que os milagres se fazem
sobretudo para ganhar e curar as almas. Assim Jesus curou o pai, que estava tão
doente no espírito quanto o filho estava doente no corpo, para nos ensinar que
não devemos ligar-nos a Ele por causa dos milagres, mas pelos ensinamentos que
os milagres confirmam. Pois Ele não opera milagres para os crentes, mas para os
não crentes.
No regresso “acreditou, ele e todos os da sua casa”. Pessoas que não viram
nem escutaram Jesus acreditam nele. Que ensinamento devemos retirar disto? Que
é preciso acreditar nele sem exigir milagres; que não devemos exigir a Deus
provas do seu poder. Hoje em dia muitas pessoas mostram maior amor a Deus
quando os filhos ou a mulher recebem algum alívio da doença; ora, mesmo que os
nossos votos não sejam satisfeitos, é preciso perseverar na ação de graças e no
louvor. Permaneçamos ligados a Deus, tanto na adversidade quanto na
prosperidade.
São João Crisóstomo – século V
Hoje celebramos:
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