sábado, 3 de março de 2018

03 de março - Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. Lc 15,23-24


Vamos partir do fim, isto é, da alegria do coração do Pai, que diz: “Façamos festa, porque este meu filho estava morto e voltou a viver, estava perdido e foi encontrado”. Com estas palavras, o pai interrompeu o filho menor no momento em que estava confessando sua culpa: “Não sou mais digno de ser chamado de teu filho…”. Mas. Esta expressão é insuportável para o coração do pai, que se apressa em restituir ao filho os sinais de sua dignidade: a bela roupa, o anel, os calçados. Jesus não descreve um pai ofendido e ressentido, um pai que, por exemplo, diz ao filho: “Você vai me pagar”: não, o pai o abraça, o espera com amor.

Ao contrário, a única coisa que o pai tem no coração é que este filho está diante dele são e salvo e isto o faz feliz e faz festa. O acolhimento do filho que retorna é descrito de maneira comovente: “Quando ainda estava distante, seu pai o viu, teve compaixão, correu-lhe ao encontro, abraçou-o e beijou-o”. Quanta ternura; viu-o ao longe: o que isso significa? Que o pai subia continuamente sobre o terraço para observar a estrada e ver se o filho voltava; aquele filho que tinha aprontado de tudo, mas o pai o aguardava. Que coisa mais bela a ternura do pai!

A misericórdia do pai é transbordante, incondicional, e se manifesta ainda antes de o filho falar. Certo, o filho saber que errou e o reconhece: “Pequei… trata-me com um de teus empregados”. Mas estas palavras se dissolvem diante do perdão do pai. O abraço e o beijo de seu papai os fazem entender que sempre foi considerado filho, apesar de tudo. É importante este ensinamento de Jesus: a nossa condição de filhos de Deus é fruto do amor do coração do Pai; não depende de nossos méritos ou de nossas ações, e portanto ninguém pode tirá-la, nem mesmo o diabo! Ninguém pode nos tirar esta dignidade.

Papa Francisco – 11 de maio de 2016

Hoje celebramos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário