A oração diária, a participação assídua nos sacramentos,
especialmente na Eucaristia e na Reconciliação, o contato diário com a Palavra
de Deus e a espiritualidade traduzida em caridade vivida são o alimento vital
para cada um de nós. Seja claro para todos nós que, sem Ele, nada poderemos
fazer (cf. Jo 15, 5).
Em consequência, o relacionamento vivo com Deus alimenta
e fortalece também a comunhão com os outros, isto é, quanto mais estivermos
intimamente unidos a Deus, tanto mais estaremos unidos entre nós, porque o
Espírito de Deus une e o espírito do maligno divide.
Somos chamados melhorar, a melhorar sempre, crescendo
em comunhão, santidade e sabedoria para realizar plenamente a sua
missão. No entanto, como qualquer corpo, como todo o corpo humano, está
sujeita também às doenças, ao mau funcionamento, à enfermidade. (...)
A doença dos círculos fechados, onde a pertença ao
grupo se torna mais forte que a pertença ao Corpo e, nalgumas situações, ao
próprio Cristo. Também esta doença começa sempre com boas intenções, mas, com o
passar do tempo, escraviza os membros tornando-se um cancro que ameaça a
harmonia do Corpo e causa um mal imenso – escândalos – especialmente aos nossos
irmãos mais pequeninos. A auto-destruição ou o «fogo amigo» dos companheiros de
armas é o perigo mais insidioso. É o mal que fere a partir de
dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino dividido contra si mesmo será
devastado» (Lc 11, 17).
Papa Francisco - 22 de dezembro de 2014
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