terça-feira, 10 de julho de 2018

10 de julho - Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que nõo têm pastor. Mt 9,36

Narra o Evangelho que Jesus percorria as cidades e as aldeias. Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”.

Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que a messe é grande. Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus.

Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a ação eficaz, que é causa de muito fruto, deve-se à graça de Deus, à comunhão com. Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes colaboradores de Deus, trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo (1 Cor 3, 9).

Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.
Papa Francisco – 11 de maio de 2014

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