José, o namorado e sonhador carpinteiro
Você já reparou? Costuma acontecer que, alguém,
entre bastidores, gosta de inventar encontros, aparentemente fortuitos e nos
lugares mais diversos. De repente, lá aparece um homem e acolá uma mulher...
Começa então aquele jogo de olhares entre eles que,
sem querer querendo, vai dando pé a um papinho superficial, difícil de parar e
progressivamente prazeroso... Afinal, tudo isso não é mais do que uma isca
fantástica de Deus, marcando a partida do Amor entre ele e ela... amor
preciosamente livre e natural... que costuma chegar até o Altar.
Como seria o começo amoroso entre José e Maria?
O amor deles foi fantástico, até o ponto de ser escolhido por Deus de forma
especialíssima para Jesus nascer no meio dele. Como todo casal jovem eles
teriam seu próprio sonho particular. Só que, quando, estavam prestes a viverem
juntos esse sonho, Deus entrou na história deles com mensageiro e tudo. Maria,
depois disso, contaria a José o que houve com o anjo Gabriel e, José, com a
cabeça a mil por hora e o coração a dois mil, pensaria – “Bom, se Deus escolheu
minha Maria para Ele, quem sou eu para competir com Deus?... Então, vou-me
embora”. E lá se foi José, com o coração partido.
Mas, aí, Deus, que também tinha seu sonho, foi
contá-lo para José, e isto o fez voltar novamente com a sua Maria. Acontece que
o sonho de Deus era fantástico, mais bonito do que o deles dois. Nesse sonho
entramos todos nós... Deus, até quando sonha, é um exagerado louco de amor. E,
reparemos, tudo começou naquele olhar entre Maria e José, a isca de Deus.
Obrigado, José, por ter olhado a Maria com
tanto amor.
Obrigado, José, por ser um homem justo,
colocando o sonho de Deus em primeiro lugar. Obrigado, José, por ter mordido a
isca de Deus.
Afinal, José, (e aqui para nós) você foi
ganancioso: Deus lhe deu a mulher mais formosa de entre todas as mulheres... A
Virgem Maria.
Valeu, José!
Frei João Antônio - OAR
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