sábado, 14 de março de 2020

14 de março - Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. Lc 15,20


Não podemos ler a parábola do Filho Prodigo, da maneira que Lucas relata, sem que dentro de nós se inicie um processo de mudança. O filho mais novo e o filho mais velho nos colocam diante da pergunta: “Onde é que eu estou? Pareço com o mais novo ou com o mais velho? Ou com ambos? Será que eu conheço bem esses dois lados dentro de mim?”

O tema dos dois irmãos aponta exatamente para a polaridade interna de nossa alma. Temos dentro de nós o filho mais novo, que gostaria de viver, simplesmente, sem olhar para leis e medidas. E temos dentro de nós o irmão mais velho, o bem comportado, que se esforça para obedecer a todos os mandamentos.

A parábola não levanta o dedo moralizante, mandando que eu me converta e faça penitência. Não, Lucas narra a parábola de Jesus de tal maneira que não posso deixar de me fazer estas perguntas: “Onde é que eu me obstinei? Onde é que me alimentei com coisas vis? Será que me perdi?

Enquanto leio a parábola, meu coração me incita a voltar para o pai, para lá onde estou realmente em casa.
Anselm Grün - Jesus Modelo do Ser Humano

Hoje celebramos:

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