segunda-feira, 22 de maio de 2017

22 de maio - Alguns milagres na vida de Santa Rita de Cássia

AS ABELHAS
Quando era um bebê, um grande enxame de abelhas brancas a envolveu. Muitas delas entravam em sua boca e aí depositavam mel, sem a ferroar, como se não tivessem ferrões. Nenhum gemido da criança para chamar seus pais; ao contrário, dava gritinhos de alegria. Enquanto isso, um lavrador que estava próximo feriu-se com uma foice, dando um talho na mão direita, ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-la do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento se fechou. 
Na manhã de sua morte, um enxame de abelhas negras apareceu rodopiando no pátio do convento, como se as brancas da infância, tomando a cor do luto. Eram de uma espécie rara, chamadas de pedreiras. Alojaram-se em alguns pequenos buracos do muro e lá estão até hoje.
As abelhas que visitaram Rita em seu nascimento e que a haviam saudado em sua morte, reaparecem quando chegou a hora de sua beatificação. Não mais brancas, nem negras, mas de ouro em campo azul; não mais em vôo, mas imóveis, no brasão do Papa Urbano VIII, que a beatificou.

A VIDEIRA
Para colocar à prova a obediência da noviça Rita, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um galho seco, provavelmente um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma, e de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.
Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento.

A CHAGA
Em 1450 foi celebrado o jubileu em toda a Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa.
Sendo assim as irmãs acharam que Rita não deveria ir, então ela pedindo a Deus para a ferida desaparecer foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs agostinianas a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento.
  
OS FIGOS E A ROSA
Gravemente enferma, vivendo num pobre catre, no fundo de uma humilde cela, Rita recebeu a visita de sua prima. Pediu a esta que fosse até Roca Porena e lá em sua antiga casa, colhesse para ela dois figos e um botão  de rosa. Era pleno inverno, tudo sepultado sobre a mais densa neve, e no entanto a prima encontrou  o figo e rosa no jardim de Rita.

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