domingo, 21 de maio de 2017

21 de maio - Terceiro Dia do Tríduo de Santa Rita de Cassia

Sinal da Cruz:

Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
Socorrei-me sem demora
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amem.

Oração Inicial:
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.
Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, 
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).

Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste. 

Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós

Santa Rita – Religiosa:
A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Livre dos empecilhos terrenos, admirável era a sua obediência, profunda era a sua humildade, grandes eram as suas mortificações e penitências.

Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um galho seco, provavelmente um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo.

Rita não ofereceu dificuldade alguma, e de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.

Um belo dia as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de vários séculos, ainda hoje está viçosa no convento.
Em 1443 veio à Cássia para pregar a Quaresma São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita que havia comparecido junto com as outras religiosas para ouvir a pregação.

Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifixo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante. Quando voltou a si, a ferida lá estava atestando o doloroso prodígio.

Enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de maneira que a pobre vítima, para não empestear a casa, teve de ser recolhida a uma cela distante onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou a ferida durante 15 anos.

Em 1450 foi celebrado o jubileu em toda a Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido à ferida que o espinho havia deixado em sua testa.

Sendo assim as irmãs acharam que Rita não deveria ir. Então ela pediu a Deus para a ferida desaparecer e foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs agostinianas a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento.

Incapaz de se alimentar durante os últimos dias de sua vida, Rita alimentava-se apenas da Santa Comunhão. Em meio às dores que castigavam seu corpo ela conservava a alegria do espírito e um sorriso encantador brilhava constantemente em seu rosto.

Palavra de Deus: Jo 15,1-14
Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.
Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda.
Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei.
Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, † como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.
Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.
Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor.
Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor.
Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Oração Final:
Milagrosa Santa Rita, esperança dos desvalidos
e consolação dos que sofrem,
intercedei pelas crianças,
conservai nelas a inocência e pureza batismais,
que nunca sejam vítimas do pecado
e sempre guardem em sua belas almas a graça divina.
Olhai, benigna protetora, e socorrei os nossos jovens.
Alcançai-lhes as forças necessárias
para resistirem ao pecado, ao vício e à maldade.
Ó amável Santa Rita, esposa modelo,
que soubestes santificar os deveres
e as imperfeições humanas do casamento,
vos pedimos pelos esposos cristãos:
que eles aceitem o matrimônio
como meio de santificação e perfeição;
em tudo procurem a glória de Deus
e o maior bem espiritual próprio e dos filhos;
com paciência e espírito de sacrifício,
tolerem as dificuldades da vida;
desculpem-se mutuamente
e exercitando-se nas virtudes familiares,
sejam um exemplo vivo para os filhos.
Não esqueçais, Santa Rita, as almas que,
desamparadas e desoladas,
sofrem as tristes e pungentes consequências da viuvez.
Consolai as que, como vós,
choram a irreparável ausência do esposo querido,
esperança e arrimo nas suas vidas.
Aliviai as suas dores,
enxugai as suas lágrimas,
alcançai-lhes resignação e conformidade, para que,
refugiando-se na vontade de Deus,
abracem pacientemente, como vós,
a cruz da viuvez,
e se empreguem no serviço e amor do Senhor.
Para todos nós imploramos vossa proteção e intercessão,
a fim de que,
servindo e amando a Jesus nesta vida,
tenhamos a felicidade de contemplá-lo no céu.
 Amém.

Oração do Pai Nosso
Oração da Ave Maria
Glória ao Pai


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