Declarado padroeiro dos órfãos e crianças abandonadas em 1928 pelo Papa Pio XI.
Deixou o seguinte testamento: “Amem-se uns aos outros, sigam o caminho do Crucificado, sirvam os pobres”.
Jerônimo Emiliani
nasceu em 1841 em Veneza Itália, de
família rica, filho de Ângelo e Eleanor Mauroceni Emiliani. Seu pai faleceu
quando era adolescente e ele fugiu de casa aos 15 anos.
Após uma juventude
mundana ele se tornou soldado em Veneza em 1506.
Comandou a Liga das Forças de Cambrai na fortaleza de Castelnuevo nas montanhas perto de Treviso. Capturado pelas forças opostas em 27 de agosto de 1511 ele foi torturado e levado para uma torre, onde ficou acorrentado o tempo todo, passando a pão e água.
Comandou a Liga das Forças de Cambrai na fortaleza de Castelnuevo nas montanhas perto de Treviso. Capturado pelas forças opostas em 27 de agosto de 1511 ele foi torturado e levado para uma torre, onde ficou acorrentado o tempo todo, passando a pão e água.
Lembrando-se dos
ensinamentos de sua mãe, arrependeu-se de seus pecados, dizendo para Deus que
aceitava aquele sofrimento por causa da vida desregrada que sempre levou ao
longo se sua vida, e passou a oferecer aquele sacrifício pela sua conversão.
Ele orou para a ajuda de Nossa Senhora e foi milagrosamente libertado por
uma aparição. Levando suas correntes para o Santuário de “Santa Maria Maior” em
Treviso, Jerônimo deposita ali as correntes e inicia um caminho de libertação
interior.
Prometeu a Nossa
Senhora passar o resto da sua vida a ajudar o próximo e a viver melhor. Diante
do altar ele fez esta oração, que o seguiria por toda a sua vida: "Ó Senhor Jesus, não sejais um juiz
para mim, sede antes o meu salvador". Aos poucos, ele foi
abandonando a vida de riquezas que tinha.
Cuidou dos doentes e colocou os órfãos
em sua própria casa onde ele os alimentava, e vestia e tratava.
À noite ele andava pelas ruas
queimando as roupas e aqueles que já estavam mortos para evitar a propagação da
peste.
Contraiu a praga, mas, milagrosamente sobreviveu.
Resolveu vender tudo que possuía e com os recursos, fundou sete orfanatos, um abrigo para prostitutas arrependidas, e um hospital.
Diz a tradição que ele curava os
doentes apenas com a sua benção e oração.
A fama de sua atividade caritativa se
espalhava. Alguns de seus amigos, entre eles Bispos, convidaram-no a
desenvolver sua ação em favor dos pobres, além dos limites de Veneza. Jerônimo
aceitou o convite e o iniciou, em 1532, um longo caminho de caridade, que
desenvolveu em diversas cidades do Veneto e do Lombardia (Milão, Bérgamo,…),
onde abriu orfanatos.
Aos órfãos, o Santo ao mesmo tempo
ensinava os primeiros elementos do conhecimento e os fundamentos da fé cristã.
Além disso abriu escolas profissionalizantes, de modo que pudessem se preparar
melhor para a sociedade e entrar nela como com dignidade e como pessoas de fé.
Fundou a Ordem do Somashi (Companhia
dos Servos dos Pobres) em 1532. Uma companhia que jurava cuidar dos órfãos e
com o nome por causa da cidade de Somasca, onde eles começaram e onde eles
fundaram um seminário.
A Sociedade recebeu a aprovação do Papa Paulo III em 1540 e continua seu trabalho até hoje em mais de uma dúzia de países.
A ele é creditado como tendo criado o
catecismo em forma de perguntas e respostas como uma técnica de ensinamento
para as crianças, ainda usada por muitos religiosos até hoje.
Faleceu em 8 de fevereiro de 1538 de
uma doença que contraiu cuidando pessoalmente dos doentes.
Alguns acham que foi uma segunda e terrível febre cuja recaída era fatal.
Beatificado em 29 de setembro de 1747
pelo Papa Benedito XIV e canonizado em 16 de julho de 1767.
Oração:
"Graças
e louvores sejam dadas ao Deus de todas as consolações pelas inúmeras graças
concedidas a São Jerônimo Emiliano, fazendo-o fundador da Sociedade dos
Clérigos Regulares, ajudando a muitos desvalidos e doentes, entre tantos
necessitados. Dai-nos Senhor, amor por Vós e por todas as coisas Santas. São
Jerônimo Emiliano, rogai por nós. Amém."
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