O
santo de hoje é São Constantino. Ele viveu no fim do século VI e nos dá um
testemunho de conversão, mudança radical de vida, pela força do amor de Deus. A
conversão de São Constantino, sua vida e sua obra, nos lembram a parábola da
semente que germina, conforme Marcos 4, 26-27: “O reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele
durma ou vigie, de dia ou de noite, a semente germina e cresce sem que
ele saiba como.”
O Reino de Deus frutifica pela força de Deus, por sua graça.
O Reino de Deus frutifica pela força de Deus, por sua graça.
Ele
era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra. Casou-se com a filha do rei
da Bretanha e se tornou um governante sem escrúpulos e injusto. Até
assassinatos ele cometeu. Para se livrar de cobranças em sua vida particular,
separou-se de sua esposa. Foram muitos anos de vida mundana, envolvidos
em crimes e pecados. Mas quando soube da morte de sua ex-esposa, foi tocado
pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida.
Primeiro
abriu mão do trono em favor de seu filho, depois quis receber o batismo.
Em seguida se isolou como monge penitente no Monastério de Mochuda em
Rahan, Irlanda. Aí ele ficou por sete anos, executando as tarefas mais
difíceis, no mais absoluto silêncio.
Influenciado
São Columbano, que nesse período estava na região em missão apostólica,
foi ordenado sacerdote. E, acompanhando Columbano, partiu como missionário e
evangelizador.
Empregou
a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do
seu povo. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou, converteu, fundou
vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Não usava o traje rico dos nobres, mas o manto simples dos monges. Sua terra, antes conhecida como “o país dos Pitti”, assumiu o nome de
Escócia, que até então pertencia a Irlanda.
Porém,
antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser
martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública,
um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma
hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer.
Morreu no dia 11 de março de 598 e se tornou o primeiro mártir escocês.
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