sexta-feira, 11 de março de 2016

São Constantino

O santo de hoje é São Constantino. Ele viveu no fim do século VI e nos dá um testemunho de conversão, mudança radical de vida, pela força do amor de Deus. A conversão de São Constantino, sua vida e sua obra, nos lembram a parábola da semente que germina, conforme Marcos 4, 26-27:  “O reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele durma ou vigie, de dia ou de noite, a semente germina  e cresce sem que ele saiba como.”
O Reino de Deus frutifica pela força de Deus, por sua graça.

Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra. Casou-se com a filha do rei da Bretanha e se tornou um  governante sem escrúpulos e injusto. Até assassinatos ele cometeu. Para se livrar de cobranças em sua vida particular, separou-se de sua esposa. Foram muitos anos de vida  mundana, envolvidos em crimes e pecados. Mas quando soube da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente  que decidiu transformar sua vida.

Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois quis receber o batismo. Em  seguida se isolou como monge penitente no Monastério de Mochuda em Rahan, Irlanda. Aí ele ficou por sete anos, executando  as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.
Influenciado São Columbano, que nesse período estava na região em missão apostólica,  foi ordenado sacerdote. E, acompanhando Columbano, partiu como missionário e evangelizador.

Empregou a coragem que possuía,  desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou,  converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Não usava o traje rico dos nobres, mas o manto simples dos monges. Sua terra, antes conhecida  como “o país dos Pitti”, assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda.

Porém, antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser martirizado. Foi justamente lá que, quando  pregava em uma praça pública, um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia  tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer. Morreu no dia 11 de março de 598 e se tornou o primeiro mártir  escocês.


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