Apesar de poucas certezas sobre a vida de Santa
Balbina, seu nome é venerado em uma antiquíssima igreja na via Ápia, nas
proximidades de Roma. Também temos um cemitério que leva seu nome, supostamente
o local onde Balbina foi enterrada.
É venerada como
mártir, mas destaca-se sua consagração a Deus pela virgindade e sua
perseverança de servir a Cristo.
Santa Balbina era filha do mártir Quirino.
Este, por sua vez, tendo se convertido à fé cristã, fora batizado junto com sua
filha pelo Papa Alexandre.
Segundo a história, Balbina teria contraído uma
doença grave e havia sido levada pelo pai até o papa, que nesse momento estava
na prisão. Em contato o sumo pontífice preso, Balbina miraculosamente recupera
sua saúde.
Sua riqueza e nobreza a tornavam um partido
extremamente cobiçado; por esse motivo muitos jovens a pediram em matrimônio,
mas a todos ela disse não: Balbina estava apaixonada pelo divino Cristo Senhor.
Durante o reinado do imperador romano Adriano,
foram dadas ordens de aprisionar os cristãos. Entre os que foram encarcerados, em
132, mais provavelmente no dia 31 de março, estavam Quirino e Balbina. Foram
submetidos a torturas e após sofrer vários tormentos, santa Balbina testemunhou
o grande amor que nutria pelo Cristo esposo, celebrando com ele suas núpcias
místicas por meio da oferta de sua virgindade e de seu sangue: os soldados
romanos, após as torturas, vendo que ela não esmorecia e não renunciava ao
Cristo, a levaram para a pena capital. Como era o costume entre os romanos,
após o processo e as torturas, santa Balbina foi sumariamente decapitada.
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