Aquele cego do
Evangelho, ao readquirir a visão, abre-se ao mistério de Cristo:
Este episódio nos
induz a refletir sobre nossa fé em Cristo, o Filho de Deus, e ao mesmo tempo
refere-se também ao Batismo, que é o primeiro Sacramento da fé: o Sacramento
que nos faz “vir à luz”, mediante o renascimento da água e do Espírito Santo;
assim como acontece ao cego de nascença, ao qual se abrem os olhos.
O cego de nascença
curado nos representa quando não nos damos conta que Jesus é a luz, “a luz do
mundo”, quando olhamos para outros lugares, quando preferimos confiar nas
pequenas luzes, quando tateamos no escuro.
O fato de que aquele
cego não tenha um nome, nos ajuda a nos refletir com o nosso rosto e o nosso
nome na sua história. Também nós fomos “iluminados” por Cristo no Batismo, e,
portanto, somos chamados a comporta-nos como filhos da luz. E comportar-se como
filhos da luz exige uma mudança radical de mentalidade, uma capacidade de
julgar homens e coisas segundo uma outra escala de valores, que vem de Deus. O
Sacramento do Batismo, de fato, exige a escolha firme e decidida de viver como
filhos da luz e caminhar na luz.
Papa
Francisco – 26 de março de 2017
Hoje celebramos:
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