No Evangelho de
hoje, Jesus toma a iniciativa de enviar os doze Apóstolos em missão. Com
efeito, o termo apóstolos significa
precisamente enviados, mandados. A
sua vocação realiza-se plenamente depois da Ressurreição de Cristo, mediante o
dom do Espírito Santo no Pentecostes. No entanto, é muito importante que desde
o início Jesus queira comprometer os Doze na sua obra: trata-se de uma espécie
de estágio em vista da grande responsabilidade que os espera.
O fato de que Jesus
chame alguns discípulos a colaborar diretamente para a sua missão manifesta um
aspecto do seu amor: ou seja, Ele não desdenha a ajuda que outros homens podem
oferecer à sua obra; conhece os seus limites, as suas debilidades, mas não os
despreza; aliás, confere-lhes a dignidade de ser seus enviados.
Jesus envia-os dois
a dois e dá-lhes instruções que o Evangelista resume em poucas frases.
A primeira diz
respeito ao espírito de desapego: os apóstolos não devem viver apegados ao
dinheiro e à comodidade.
Depois, Jesus avisa
os discípulos que nem sempre receberão um acolhimento favorável: às vezes serão
rejeitados; aliás, poderão ser até perseguidos.
Mas isto não os
deve impressionar: eles devem falar em nome de Jesus e pregar o Reino de Deus,
sem se preocupar em alcançar o sucesso. Sucesso! O sucesso deixam-no a Deus.
Papa
Bento XVI – 15 de julho de 2012
Hoje celebramos:
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