segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

11 de fevereiro - Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. Mc 6,54


Quando Jesus percorria as estradas da Galileia, proclamando o Reino de Deus e curando muitos doentes, sentia compaixão pelas multidões porque estavam cansadas e oprimidas, como ovelhas sem pastor. Aquele olhar de Jesus parece estender-se até hoje, até o nosso mundo.

Ainda hoje, o olhar de Jesus pousa sobre tantas pessoas oprimidas por condições de vida difíceis, mas também privadas de válidos pontos de referência para encontrar um significado e uma meta para sua existência. Multidões estão oprimidas nos países mais pobres, provadas pela indigência; e até mesmo nos países mais ricos são tantos os homens e mulheres insatisfeitos, até mesmo pessoas com depressão. Pensamos então nos numerosos deslocados e refugiados, naqueles que imigram arriscando suas vidas.

O olhar de Cristo pousa sobre todas essas pessoas, ou melhor, sobre cada um desses filhos do Pai que está no céu, e repete: “Vinde a mim, vós todos …”.
Jesus promete dar a todos descanso, mas estabelece uma condição: Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração. O que é este "jugo", que em vez de pesar torna-se mais leve, e ao invés de esmagar levanta? O "jugo" de Cristo é a lei do amor, é o seu mandamento, que deixou aos seus discípulos.
O verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, sejam aquelas materiais, como a fome e as injustiças, sejam aquelas psicológicas e morais causadas por um falso bem-estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, e que tem a sua fonte no amor de Deus. Por isso devemos abandonar o caminho da arrogância, da violência usada para obter posições de maior poder, para garantir o sucesso a qualquer custo".

Papa Bento XVI – 03 de julho de 2011

Hoje celebramos:

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