Na parábola de hoje,
presta-se atenção ao dinamismo da sementeira: quer o camponês durma, quer
esteja acordado, a semente que é lançada na terra germina e cresce sozinha.
O homem semeia com
a confiança de que o seu trabalho não será infecundo. O que sustém o agricultor
na sua labuta quotidiana é precisamente a confiança na força da semente e na
bondade do terreno.
Esta parábola evoca
o mistério da criação e da redenção, da obra fecunda de Deus na história. Ele é
o Senhor do Reino, o homem é o seu colaborador humilde, que contempla e
rejubila com a obra criadora divina e dela espera pacientemente os frutos.
A narração final
faz-nos pensar na intervenção conclusiva de Deus no fim dos tempos, quando Ele
realizará plenamente o seu Reino. O tempo presente é época de sementeira, e o
crescimento da semente é garantida pelo Senhor.
Então, cada cristão
sabe bem que deve fazer tudo aquilo que pode, mas que o resultado final depende
de Deus: esta consciência ampara-o no cansaço de cada dia, de maneira especial
nas situações mais difíceis.
A este propósito, Santo
Inácio de Loyola escreve: “Age como se tudo dependesse de ti, mas consciente de
que na realidade tudo depende de Deus”.
Papa Bento XVI – 17 de
junho de 2012
Hoje
celebramos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário