Hoje a Igreja celebra todos os santos e santas de Deus.
A Igreja é maior e
mais viva do que pensamos.
A ela pertencem
conhecidos e desconhecidos, grandes santos e pessoas modestas, os vivos e os
mortos, encontrem-se estes ainda em processo de purificação ou estejam já na
glória de Deus.
Podemos nos ajudar
mutuamente até para além da morte.
Podemos pedir ajuda
aos santos que mais nos agradam ou têm o nosso nome, e inclusivamente aos
nossos familiares falecidos que cremos estarem já em Deus.
Inversamente,
podemos ajudar os nossos falecidos ainda em processo de purificação, mediante a
nossa oração de súplica.
Tudo o que uma
pessoa faz ou sofre em Cristo e por Cristo torna-se proveitoso para todos;
infelizmente, isso também significa, contrariamente, que cada pecado danifica a
comunhão.
Qualquer pessoa
pergunta:
Quem sou eu e para que estou aqui, como me realizo?
A fé responde:
Só na Santidade o ser humano se torna aquilo para que
Deus o criou.
Só na Santidade o ser humano chega à verdadeira harmonia
consigo mesmo e com o Criador.
A santidade não é,
todavia, uma perfeição de fabricação caseira; ela se atinge por união com o
Amor encarnado que é Cristo. Quem deste modo, atinge uma Vida nova, torna-se e
descobre-se santo.
O Papa São João
Paulo II escreveu que:
“Se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de
Deus através da inserção em Cristo e da habitação do seu Espírito, seria uma
contradição se contentar com uma vida medíocre, pautada por uma ética
minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno:
"Você quer receber o batismo?" significa ao mesmo tempo
perguntar-lhe: "Você quer se tornar um santo?"
Significa colocar o
radicalismo do sermão da Montanha no seu caminho: "Sê perfeito como o teu Pai
é perfeito" (Mt 5, 48).
E concluiu: "É hora de propor a todos com
convicção esse “alto padrão” da vida cristã comum.”
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