quinta-feira, 1 de novembro de 2018

01 de novembro - Todos os Santos



Hoje a Igreja celebra todos os santos e santas de Deus.

A Igreja é maior e mais viva do que pensamos.
A ela pertencem conhecidos e desconhecidos, grandes santos e pessoas modestas, os vivos e os mortos, encontrem-se estes ainda em processo de purificação ou estejam já na glória de Deus.

Podemos nos ajudar mutuamente até para além da morte.

Podemos pedir ajuda aos santos que mais nos agradam ou têm o nosso nome, e inclusivamente aos nossos familiares falecidos que cremos estarem já em Deus.

Inversamente, podemos ajudar os nossos falecidos ainda em processo de purificação, mediante a nossa oração de súplica.

Tudo o que uma pessoa faz ou sofre em Cristo e por Cristo torna-se proveitoso para todos; infelizmente, isso também significa, contrariamente, que cada pecado danifica a comunhão.

Qualquer pessoa pergunta:
Quem sou eu e para que estou aqui, como me realizo?

A fé responde:
Só na Santidade o ser humano se torna aquilo para que Deus o criou.
Só na Santidade o ser humano chega à verdadeira harmonia consigo mesmo e com o Criador.

A santidade não é, todavia, uma perfeição de fabricação caseira; ela se atinge por união com o Amor encarnado que é Cristo. Quem deste modo, atinge uma Vida nova, torna-se e descobre-se santo.

O Papa São João Paulo II escreveu que:
“Se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da habitação do seu Espírito, seria uma contradição se contentar com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: "Você quer receber o batismo?" significa ao mesmo tempo perguntar-lhe: "Você quer se tornar um santo?"

Significa colocar o radicalismo do sermão da Montanha no seu caminho: "Sê perfeito como o teu Pai é perfeito" (Mt 5, 48).

E concluiu: "É hora de propor a todos com convicção esse “alto padrão” da vida cristã comum.”

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