Guardar e prosseguir é a incumbência que cabe à Igreja por sua própria natureza, a fim de que a
verdade contida no anúncio do Evangelho feito por Jesus possa alcançar a sua
plenitude até ao fim dos séculos. Tal é a graça que foi concedida ao
Povo de Deus; mas é igualmente uma tarefa e uma missão, cuja
responsabilidade carregamos: anunciar de modo novo e mais completo o Evangelho
de sempre aos nossos contemporâneos. Assim, com a alegria que provem da
esperança cristã e munidos do remédio da misericórdia, vamos ao encontro dos
homens e mulheres do nosso tempo para lhes permitir a descoberta da inexaurível
riqueza encerrada na pessoa de Jesus Cristo.
O Catecismo da
Igreja explicita a doutrina que, no decurso dos tempos, o Espírito Santo
sugeriu à Igreja. É também necessário que ajude a iluminar, com a luz da fé, as
novas situações e os problemas que no passado ainda não tinham surgido. Por
isso, constitui um instrumento importante não apenas porque apresenta aos
crentes os ensinamentos de sempre para crescerem na compreensão da fé, mas
também e sobretudo porque pretende aproximar os nossos contemporâneos, com suas
problemáticas novas e diversas, da Igreja, comprometida na apresentação da fé
como resposta significante para a existência humana neste momento histórico
particular.
Assim, não basta
encontrar uma nova linguagem para expressar a fé de sempre; é necessário e
urgente também que, perante os novos desafios e perspectivas que se abrem à
humanidade, a Igreja possa exprimir as novidades do Evangelho de Cristo que,
embora contidas na Palavra de Deus, ainda não vieram à luz. Trata-se daquele
tesouro feito de coisas novas e velhas referido por Jesus, quando convidara os
seus discípulos a ensinar o novo por Ele trazido, sem transcurar o antigo.
Papa
Francisco – 11 de setembro de 2017
Hoje
celebramos:
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