domingo, 10 de junho de 2018

10 de junho - Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno. Mc 3,29

Marcos escreve, citando as palavras do Senhor: Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos filhos dos homens — e sabemos que o Senhor perdoa tudo, se abrirmos um pouco, totalmente, o coração! — os pecados e todas as blasfêmias que disserem — até as blasfêmias serão perdoadas! — mas quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo não será perdoado eternamente: é réu de culpa eterna.

Assim esta pessoa, quando o Senhor voltar, ouvirá estas palavras: “Afasta-te de mim!”. E isto porque, a grande unção sacerdotal de Jesus foi o Espírito Santo quem a fez no seio de Maria: os sacerdotes, na celebração de ordenação, são ungidos com o óleo; e fala-se sempre da unção sacerdotal. Até Jesus, como sumo sacerdote, recebeu esta unção. E a primeira unção foi a carne de Maria por obra do Espírito Santo. Assim, quem blasfema sobre isto, fá-lo sobre o fundamento do amor de Deus, que é a redenção, a recriação; blasfema sobre o sacerdócio de Cristo.

O Senhor perdoa tudo — mas quem diz tais coisas está fechado ao perdão, não quer ser perdoado, nem se deixa perdoar. Precisamente esta é a fealdade da blasfêmia contra o Espírito Santo: não se deixar perdoar, porque renega a unção sacerdotal de Jesus feita pelo Espírito Santo.

Hoje ouvimos que há uma “blasfêmia imperdoável” e não porque o Senhor não quer perdoar tudo, mas porque certas pessoas são tão fechadas que não se deixam perdoar: a blasfêmia contra esta grande maravilha de Jesus.
Peçamos ao Senhor a graça de que o nosso coração nunca se feche — nunca se feche! — diante da suas maravilhas, da sua grande gratuidade.

Papa Francisco – 23 de janeiro de 2017

Hoje celebramos:


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