sexta-feira, 8 de junho de 2018

08 de junho - Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Jo 19,34


A Igreja não cessa de contemplar o amor de Deus, manifestado de maneira sublime e particular no Calvário, durante a paixão de Cristo, sacrifício que se tornou sacramentalmente presente em cada Eucaristia. “Do coração amantíssimo de Jesus procedem todos os sacramentos, mas sobretudo o maior de todos, o sacramento do amor, pelo qual Jesus quis ser o companheiro da nossa vida, o alimento das nossas almas, sacrifício dum valor infinito” (Santo Afonso M. de Ligório).
Cristo é uma fornalha ardente de amor que chama e aplaca: “Vinde a Mim, [...] porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 28-29).  O coração do Verbo encarnado é o sinal do amor por excelência; também eu pessoalmente ressaltei a importância de os fiéis penetrarem o mistério deste coração transbordante de amor pelos homens, que contém uma mensagem de extraordinária atualidade. Como escrevia São Cláudio La Colombière, “eis o Coração que amou tanto os homens e que nada poupou, até se exaurir e se consumir a fim de testemunhar o seu amor”. 

“O amor de Cristo nos constrange” (2 Cor 5, 14) a fazer com que seja conhecido e amado o Salvador, que derramou o seu sangue pelos homens. “Eu consagro-Me por eles, para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17, 19). Portanto, exorto vivamente os fiéis a adorarem Cristo presente no Santíssimo Sacramento do altar, deixando que Ele cure as nossas consciências, nos purifique, nos ilumine e nos unifique.
No encontro com Ele, os cristãos hão-de haurir a força para a sua vida espiritual e a sua missão no mundo. Com efeito, na intimidade com o divino Mestre, ao descobrirem o amor infinito do Pai, eles serão verdadeiros adoradores em espírito e verdade. A fé ser-lhes-á reavivada; entrarão no mistério de Deus e serão profundamente transformados por Cristo.
Nas provações e alegrias, conformarão a própria vida ao mistério da Cruz e da Ressurreição do Salvador.
Tornar-se-ão, todos os dias, cada vez mais filhos no Filho. Então, por meio deles, o amor difundir-se-á no coração dos homens, para que se construa o Corpo de Cristo que é a Igreja e se edifique uma sociedade de justiça, de paz e de fraternidade.
Serão intercessores da humanidade inteira, uma vez que cada alma que se eleva para Deus, eleva também o mundo e contribui de modo misterioso para a salvação gratuitamente oferecida pelo nosso Pai celeste. 
Convido, pois, todos os fiéis a prosseguirem com piedade na sua devoção ao culto do Sagrado Coração de Jesus, a fim de que não cessem de acolher as suas insondáveis riquezas, às quais respondem com alegria no amor a Deus e aos seus irmãos, encontrando assim a paz, entrando num caminho de reconciliação e afirmando a sua esperança de um dia viver em plenitude junto de Deus, na companhia de todos os santos.  

Papa João Paulo II – 04 de junho de 1999

Abri-me o vosso Sagrado Coração, ó Jesus!
Mostrai-me os Seus encantos, uni-me a Ele para sempre. 
Que todos os movimentos e palpitações do meu coração,
mesmo durante o sono, Vos sejam um testemunho do meu amor
e Vos digam sem cessar: Sim, Senhor Jesus, eu Vos adoro…
Aceitai o pouco bem que faço e fazei-me a mercê de reparar o mal cometido,
para que Vos louve no tempo e Vos bendiga por toda a eternidade.
Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós.
(repetir três vezes esta última jaculatória)

Papa Pio IX 

Hoje celebramos:


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