A mais impressionante de todas foi um excepcional voto privado que fez em abril de 1942:
"Fiz um voto a Deus, que me compromete sob pena de pecado mortal, a dar a Deus qualquer coisa que Ele possa pedir, 'Não lhe recusar coisa alguma.'".
Deus inflamara nela uma crescente uma crescente intensidade de amor, o que a levou a fazer essa oferta magnânima.
Só mais tarde explicaria os motivos que a tinham levado a isso:
"Queria dar a Deus uma coisa muito bonita e sem reservas".
Esse voto, uma verdadeira loucura de amor, expressava o desejo de Madre Teresa de "beber o cálice até a última gota", decidida como estava a dizer "Sim" a Deus em todas as circunstâncias.
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Alguns dias antes da morte de Madre Teresa, uma das irmãs assistiu a uma cena que confirma sua heroica fidelidade ao voto privado que fizera de nada recusar a Deus:
"Vi a Madre sozinha, voltada para uma imagem da Sagrada Face e estava dizendo: 'Jesus, nunca Te recusei nada'. Pensei que ela estava falando com alguém. Voltei a ouvir a mesma coisas: 'Jesus, nunca Te recusei nada'.
Madre Teresa cumprira a promessa que fizera a Deus. Tinha conseguido não recusar nada a Jesus durante cinquenta e cinco anos, recebendo cada situação como uma nova oportunidade de ser fiel ao amor a que se comprometera.
"O verdadeiro amor é abandono. Quanto mais amamos, mais nos abandonamos. Se amamos realmente as almas, temos que estar prontas a tomar o seu lugar, a tomar sobre nós os seus pecados e a enfrentar a ira de Deus. Só assim nos tornamos meios para elas, e elas se tornam o nosso fim." Madre Teresa - Explicação das Constituições Originais da ordem.
O Chamado dentro do Chamado
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