Viúva, mãe do Imperador Constantino (ano 329) Helena significa: "tocha resplandecente".
Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebeia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Casou-se com ele e deste casamento nasceu Constantino no ano 285, o futuro imperador romano e primeiro imperador cristão.
Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebeia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Casou-se com ele e deste casamento nasceu Constantino no ano 285, o futuro imperador romano e primeiro imperador cristão.
O imperador Maximiano, quis unir-se a Constâncio Cloro, marido de Helena,
para o governo Romano. Mas, para isso, impôs uma condição: que ele deixasse
Helena e casasse com Teodora, sua enteada. Isso era possível porque a lei
romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para
Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou
separada do filho por quatorze anos. Ela já se havia convertido e tornado uma
cristã fervorosa e piedosa.
Depois da morte do pai,
Constantino foi aclamado Augusto Imperador
Romano. Isso aconteceu no ano 306, na região inglesa de York, através das
legiões da Bretanha, pelo fato importantíssimo de Constantino vencido a
batalha. Assim, Santa Helena voltou a viver na corte e recebeu do filho o
título de “Mulher Nobilíssima”. Depois disso, ainda recebeu a mais alta honra
que uma mulher poderia receber em Roma: o título de “Augusta”.
Estava começando um novo
tempo para o cristianismo. Na batalha de Constantino contra Maxêncio, ocorreu
um fato extraordinário. A situação era favorável a Maxêncio. Constantino,
porém, contrário às perseguições contra o cristianismo, teve uma visão: uma
cruz brilhante no céu, e as palavras:
"Com este sinal vencerás".
Constantino, então, mandou
pintar as bandeiras e estandartes de seu exército com esta cruz e venceu. Este
acontecimento causou a conversão de Constantino.
Ele então, ordenou o fim das
perseguições contra os cristãos, através do famoso documento chamado “Edito de
Milão”, no ano 313. Graças ao Edito, o cristianismo passou a ter os mesmos
direitos das outras religiões.
Ao contrário do filho
Constantino, que só se batizou perto de sua morte, Helena quis ser batizada e
assumir a fé cristã desde o início de sua conversão. Ela, ao longo de sua vida
mostrou grande fervor. Este fervor aparecia em grandes obras assistenciais e na
construção de várias igrejas em lugares santos.
Ela dedicou toda sua
influência e ações para proteger a fé cristã, que emergia das catacumbas para o
tempo da liberdade. O maior desejo de Santa Helena era visitar a Terra Santa.
Apesar da idade e dos perigos da viagem, ela conseguiu realizar seu sonho,
visitando os lugares santos, promovendo o culto e mandando construir igrejas
na Palestina.
Santa Helena foi acompanhar escavações começadas em Jerusalém pelo bispo chamado São Macário. Este encontrou o Santo Sepulcro escavado na rocha, a Cruz de Jesus e as duas cruzes dos
ladrões. Conta a tradição que Helena ajudou o bispo Macário a identificar a
verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para isso, levaram
ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que
era a verdadeira.
Entusiasmada com este
acontecimento, ela mandou que procurassem a gruta do nascimento de Jesus e o
lugar sobre o Monte das Oliveiras onde Jesus falou com seus discípulos antes
da Ascensão. Depois dessas descobertas, Santa Helena dedicou-se à construção de
outras igrejas.
A generosidade de Santa Helena era
grande. Ela ajudava os indivíduos e comunidades inteiras. Os pobres eram
objetivos especiais deste seu grande amor. Ela visitava igrejas e comunidades
fazendo grandes doações. Ela construiu a Basílica da Natividade, em Belém, que
dura até hoje, e a Basílica
da Ascensão de Jesus, no Monte das Oliveiras. Ajudou na construção de
mosteiros e ela própria vivia num convento na Palestina, participando com
grande devoção de todos os exercícios de fé e piedade.
Pressentindo que o fim
estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus
braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330. Algumas de
suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.
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