“Um homem de fé heroica, Isidoro Bakanja, jovem leigo do Congo. Como batizado, chamado a difundir a Boa Nova, foi capaz de compartilhar
sua fé e testemunhar a Cristo com tal convicção que, a seus companheiros de
equipe, apareceu como um daqueles fiéis
leigos que são catequistas valentes. Sim, o Beato Isidoro, totalmente fiel às
promessas de seu batismo, era realmente
um catequista, trabalhou generosamente para "a Igreja na África e sua
missão evangelizadora".
Papa João Paulo II – Homilia de Beatificação – 24 de
abril de 1994
Presume-se que o jovem
congolês de nome Isidoro Bakanja, nasceu entre 1885 e 1890, em Bokendela, no
seio de uma família da tribo Boangi. Na época, o seu país era domínio exclusivo
do rei Leopoldo II, da Bélgica, fazia parte de seu patrimônio pessoal. Mais
tarde, a propriedade foi transformada na colônia chamada Congo Belga, atual
República Democrática do Congo.
Os dados concretos revelam que, como todos os africanos de sua tribo, conheceu a pobreza logo cedo. Ainda na infância, precisava trabalhar para o sustento próprio, como pedreiro ou como lavrador no campo. Na adolescência, conheceu a religião cristã por meio dos dois religiosos trapistas que foram, em missão, converter essa tribo africana.
Totalmente convertido e devoto de Maria, Isidoro foi batizado no dia 6 de maio de 1906. Na ocasião, recebeu de presente um rosário e o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que nunca mais deixou de usar. Ele conheceu a história do escapulário e contava-a a todos os irmãos africanos que, interessados no cristianismo, procuravam os dois missionários, os quais, por sua vez, chamavam Isidoro de o "leigo do escapulário", pela vocação ao apostolado.
Mais tarde, Isidoro foi trabalhar num seringal, em Ikiri, pertencente a um colonizador belga, ateu, que não suportava os africanos cristãos e menos ainda os missionários. Preferia a população africana como estava, era mais fácil para ser explorada como mão-de-obra quase gratuita. Não gostava de ter africanos convertidos trabalhando na plantação, "perdiam tempo rezando", dizia. Isidoro, no entanto, nunca escondeu que era cristão, usava o escapulário com fé e devoção. Trabalhava duro e produzia bem, mas era cada vez mais perseguido.
Quando foi impedido de rezar em voz alta enquanto trabalhava, resolveu deixar o seringal. Mas foi proibido de voltar para casa, e ordenaram que jogasse fora o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, sinal de sua fé. Como Isidoro recusou, foi chicoteado pelo próprio belga ateu até ter suas costas transformadas em uma grande chaga. A ferida infeccionou e, ao longo de seis meses, Isidoro viveu um calvário de sofrimentos. Sua agonia foi muito mais dolorosa que o açoitamento. Durante esse período, foi solidário com seu povo e outros sofredores, repartindo com eles a sua fé e os alimentos que recebia.
Morreu entre seus irmãos africanos, com o rosário nas mãos e o escapulário de Nossa Senhora do Carmo em seu pescoço. Perdoou e prometeu rezar pelo seu algoz ao ingressar no céu. Foi o que disse antes de entregar sua alma ao Pai, envolto em seu pequeno "hábito de carmelita", em 15 de agosto de 1909.
O papa João Paulo II beatificou esse jovem africano cristão, que chamou de o "mártir do escapulário", em 1994. O bem-aventurado Isidoro Bakanja é celebrado no dia de sua morte. O seu testemunho fez florescer muitas obras de caridade promovidas pelos leigos carmelitas e devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo em todos os continentes.
Os dados concretos revelam que, como todos os africanos de sua tribo, conheceu a pobreza logo cedo. Ainda na infância, precisava trabalhar para o sustento próprio, como pedreiro ou como lavrador no campo. Na adolescência, conheceu a religião cristã por meio dos dois religiosos trapistas que foram, em missão, converter essa tribo africana.
Totalmente convertido e devoto de Maria, Isidoro foi batizado no dia 6 de maio de 1906. Na ocasião, recebeu de presente um rosário e o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que nunca mais deixou de usar. Ele conheceu a história do escapulário e contava-a a todos os irmãos africanos que, interessados no cristianismo, procuravam os dois missionários, os quais, por sua vez, chamavam Isidoro de o "leigo do escapulário", pela vocação ao apostolado.
Mais tarde, Isidoro foi trabalhar num seringal, em Ikiri, pertencente a um colonizador belga, ateu, que não suportava os africanos cristãos e menos ainda os missionários. Preferia a população africana como estava, era mais fácil para ser explorada como mão-de-obra quase gratuita. Não gostava de ter africanos convertidos trabalhando na plantação, "perdiam tempo rezando", dizia. Isidoro, no entanto, nunca escondeu que era cristão, usava o escapulário com fé e devoção. Trabalhava duro e produzia bem, mas era cada vez mais perseguido.
Quando foi impedido de rezar em voz alta enquanto trabalhava, resolveu deixar o seringal. Mas foi proibido de voltar para casa, e ordenaram que jogasse fora o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, sinal de sua fé. Como Isidoro recusou, foi chicoteado pelo próprio belga ateu até ter suas costas transformadas em uma grande chaga. A ferida infeccionou e, ao longo de seis meses, Isidoro viveu um calvário de sofrimentos. Sua agonia foi muito mais dolorosa que o açoitamento. Durante esse período, foi solidário com seu povo e outros sofredores, repartindo com eles a sua fé e os alimentos que recebia.
Morreu entre seus irmãos africanos, com o rosário nas mãos e o escapulário de Nossa Senhora do Carmo em seu pescoço. Perdoou e prometeu rezar pelo seu algoz ao ingressar no céu. Foi o que disse antes de entregar sua alma ao Pai, envolto em seu pequeno "hábito de carmelita", em 15 de agosto de 1909.
O papa João Paulo II beatificou esse jovem africano cristão, que chamou de o "mártir do escapulário", em 1994. O bem-aventurado Isidoro Bakanja é celebrado no dia de sua morte. O seu testemunho fez florescer muitas obras de caridade promovidas pelos leigos carmelitas e devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo em todos os continentes.
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