Em Palestrina perto
de Roma, celebra-se a memória deste jovem Mártir que, com 15 anos de
idade, foi preso por ordem do Imperador Aureliano. Foi açoitado durante
muito tempo com chicote de nervos de boi. Mas como o menino, com o castigo,
ficasse mais aceso no amor de Cristo, o imperador lhe entregou a um seu prefeito,
chamado Antíoco, para que o fizesse sacrificar aos ídolos a qualquer custo.
O prefeito lhe
fechou num cárcere muito áspero e escuro, e mandou que em quatro dias nada lhe
dessem para comer, para que, dobrado pela fome se abrandasse. Agapito foi
tirado da prisão ao quinto dia, tão perseverante na fé como no primeiro. Açoitaram-lhe
pela segunda vez, tão fortemente que seu corpo ficou todo rasgado e ferido, e o
chão encharcado com seu sangue.
Depois, mandou
entregarem Agapito aos leões para que eles lhe devorassem. Mas as feras foram
tão benevolentes com o santo adolescente que ficaram a seus pés lambendo-os e
acariciando-os. Ao verem isto, os soldados do imperador enfim o
decapitaram.
Agapito,
provavelmente era membro da nobre família Anicia da cidade de Palestrina (Roma),
recebeu o dom da Fé desde seus primeiros dias de vida, graças à pregação
de São Pedro que certamente esteve na antiga Praeneste. Com
apenas 15 anos de idade, enfrentou corajosamente o cruel martírio sob o
Imperador Aureliano e o prefeito Antioco. Morreu decapitado fora da
cidade, no dia 18 de agosto 275.
Falam sobre Agapito os mais antigos sacramentários, como o Gelasiano e Gregoriano, e, também, os mais antigos martirológios, como o Jeronimiano (ano 360), o Fuldense e o Romano. E este último assim reporta a notícia do Martírio do Santo, no dia 18 de agosto:
Falam sobre Agapito os mais antigos sacramentários, como o Gelasiano e Gregoriano, e, também, os mais antigos martirológios, como o Jeronimiano (ano 360), o Fuldense e o Romano. E este último assim reporta a notícia do Martírio do Santo, no dia 18 de agosto:
“In Praeneste, dies natalis (nascimento para o céu) de
Santo Agapito Mártir, que com 15 anos e ardendo de amor por Cristo, por ordem
do Imperador Aureliano, foi deitado sobre o ecúleo e batido longamente com
cruéis flagelos. Depois, sob o prefeito Antioco, sofreu suplícios ainda mais
cruéis e, por último, sendo exposto aos leões e não tendo dano algum, com um
corte de espada a cabeça recebeu a coroa”.
No lugar do martírio, o Papa Felix III, entre os séculos III-IV, mandou edificar uma Basílica em sua honra, da qual, hoje, restam apenas algumas ruínas; sucessivamente, foi construído um pequeno cemitério onde eram sepultados os fiéis que desejavam repousar ao lado do sepulcro do mártir.
Em data incerta, o corpo de Santo Agapito foi trasladado para a Catedral de Palestrina. Algumas relíquias são guardadas em Besançon, França.
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