Na companhia da sua
mulher, Fernanda Nascimento Rocha, Marcílio
Andrino mostrou-se “muito grato” por ter superado problemas de saúde que
começaram com sinais de visão dupla e fortes convulsões, que o levaram a
procurar vários especialistas, sem que se percebesse o que estava a acontecer.
“Infelizmente, a situação só piorava”,
relatou o brasileiro, que no primeiro semestre de 2008 perdeu a maior parte dos
movimentos do lado esquerdo, com consequências do ponto de vista cognitivo.
No dia 5 de setembro desse ano, um sacerdote
deu a Fernanda uma relíquia da Madre Teresa de Calcutá, para que esta acompanhasse a
oração.
“Tínhamos a certeza de que Madre Teresa iria
interceder por nós”, relatou Marcílio Andrino.
O casamento de Marcílio e Fernando aconteceu
em setembro de 2008, apesar dele se encontrar “muito debilitado”, quase sem
conseguir andar.
A 20 de outubro, o homem teve outra convulsão
“muito forte”, em casa dos seus pais, tendo sido levado para um hospital de
Santos.
Foi ali que se encontrou com o neurocirurgião
João Luís Cabral Júnior, que lhe diagnosticou “infecções no cérebro”, num
quadro geral “muito grave”, com vários abscessos.
Perante uma situação que “não melhorava”, o
casal rezava todos os dias a Madre Teresa, colocando a relíquia nos lugares dos
abscessos.
A certa altura acordou com uma dor de cabeça
“muito diferente” e os médicos depararam-se uma situação “extremamente grave”,
quem impedida, no imediato, qualquer intervenção cirúrgicas.
Marcílio pediu orações por si, antes de
perder a consciência, e quando acordou perguntou ao médico o que estava a fazer
no hospital, porque se sentia “muito bem”, sem dores de cabeça.
“No momento de maior sofrimento, no centro
cirúrgico, Fernanda foi para casa dela e rezou para que Madre Teresa operasse
um milagre nas nossas vidas. Foi precisamente o que aconteceu”, assinalou.
O neurocirurgião tinha intenção de o operar,
mas após a realização de exames tinha sido possível verificar uma diminuição
significativa dos abscessos.
Três dias depois, novos exames mostravam um
total desaparecimento desses abscessos.
Após sair do hospital, precisou de uma
“pequena reabilitação”, voltando ao trabalho seis meses depois, “sem sequela
nenhuma”.
O casal já teve dois filhos, que consideram
uma “extensão do milagre”.
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