Era filha de Sinibaldo, rico
feudatário, senhor da região dos Montes "da Quisquinia e das Rosas",
e de Maria Guiscarda, sobrinha do rei normando Rogério II.
Portanto, Rosália era muito rica e vivia numa corte muito importante da época, uma família nobre do sul da Itália e mesmo que distante, era descendente do grande imperador Carlos Magno.
Portanto, Rosália era muito rica e vivia numa corte muito importante da época, uma família nobre do sul da Itália e mesmo que distante, era descendente do grande imperador Carlos Magno.
Durante a adolescência foi
ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília,
que apreciava sua companhia amável e generosa.
Porém, nada disso a atraía
ou estimulava.
Aos catorze anos, levando
consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária
numa caverna nos arredores de Palermo.
Depois a jovem ermitã se transferiu para uma gruta no alto do Monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga a rainha Margarida.
Ali já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores os beneditinos com outro convento.
Depois a jovem ermitã se transferiu para uma gruta no alto do Monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga a rainha Margarida.
Ali já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores os beneditinos com outro convento.
Eles puderam acompanhar e
testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em
oração, solidão e penitência.
Muitos habitantes do povoado
subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Até que no dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo.
Até que no dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo.
Embora para muitos esta
celebração era apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais
reais da vida da Santa.
Sinais estes que o estudioso
Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer em 1620.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria Santa Rosália.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria Santa Rosália.
Consta que ela teria
aparecido à uma mulher doente (em outras lendas afirmam ter sido um caçador) e
lhe contou onde estavam escondidos os seus restos mortais.
Esta mulher comunicou aos
frades franciscanos do convento próximo de Monte Pelegrino, os quais de fato
encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de julho de 1624. Quarenta dias após a
descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no convento dos dominicanos
de Santo Estêvão de Quisquina, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito
antiga, que dizia:
"Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquina."
Isto confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
"Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquina."
Isto confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
Inscrição achada na gruta de Santa Rosália |
Contribuiu para isto também
o Papa Ubaldo VIII que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630.
Assim, Santa Rosália é
festejada em 15 de julho, data que suas relíquias foram encontradas e em 04 de
setembro, data de sua morte.
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