quarta-feira, 24 de setembro de 2014

São Pacífico

Pacífico nasceu em São Severino, Marcas, em 1º de março de 1653, filho de Antonio Maria Divini e Maria Angela Bruni, último de 13 filhos. Seu nome de batismo era Carlos Antonio, adotando Pacífico na profissão religiosa.
Após a morte de seus pais, foi recebido pelo tio materno Luzizo Bruni, prior da catedral de São Severino das Marcas, culto e bom padre, mas muito austero. Aos 17 anos, ele abraçou a vida religiosa entre os Frades Menores e em 28 de dezembro de 1671 foi admitido à profissão religiosa, em seguida, estudou filosofia e teologia e em 4 de junho de 1678 foi ordenado sacerdote em Fossombrone.

No convento do Crucifixo de Treia trabalhou duro para se preparar para o ministério e ensino. Em 25 de setembro de 1681, foi nomeado pregador e leitor. Durante três anos, ele ensinou filosofia e exerceu a pregação.

Por 10 anos, ele viajou muitas vezes às estradas das verdes Marcas, passando repetidamente por cidades e povoados; pregou em igrejas, praças, santuários, como um incansável difusor da verdade. Suas palavras sacudiram aos fiéis; seu zelo comoveu os tíbios; sua humildade mortificou os soberbos.  Durante muito tempo ele foi lembrado nas Marcas por sua pregação elevada e persuasiva, inclusive quando as fadigas de sua vida de pregador volante o forçaram a retirar-se ao convento de  Forano, com os joelhos enfermos. Ele tinha 45 anos e viveu até os 68, sempre doente e sempre mais severo com ele mesmo, afligido por engano, e ferido pela calúnia. Em face de acusações injustas, Pacífico não se defendeu. Ele manteve a paz silenciosa da mente que laboriosamente conquistado com uma vida de labuta e sofrimento.

Sua saúde piorou cada vez mais. A ferida em sua perna direita, foram adicionados surdez e cegueira progressiva, enquanto que nos últimos anos de sua vida tornou-se impossível para celebrar a missa, ouvir confissões dos fiéis e participar na vida da comunidade. Calvi Alexandre, bispo de San Severino em 11 de junho, 1721 veio visitar e com espanto ouviu: “Excelência, o Paraíso, o Paraíso, você vai primeiro e vou seguir logo depois.”


Naquela noite, o bispo ficou doente e morreu em 25 de julho. Pouco depois Pacífico o seguiria, aos 68 anos, no dia  24 de setembro de 1721.  

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