É bom pensar que em
todo o mundo, onde quer que a comunidade cristã se reúna para celebrar a
Eucaristia dominical, ressoe neste dia, esta Boa Nova de verdade e de salvação:
Deus é amor misericordioso.
Meditemos a célebre
parábola do Pai misericordioso, também conhecida como a do "filho
pródigo". Nesta página evangélica, quase se ouve a voz de Jesus, que nos
revela o rosto do seu Pai e nosso Pai. Foi realmente para isto que Ele veio ao
mundo: para nos falar do Pai; para o dar a conhecer a nós, filhos desviados, e
dar novamente aos nossos corações a alegria de pertencer a Ele, a esperança de
ser perdoados e restituir à nossa plena dignidade, o desejo de habitar para
sempre na sua casa, que também é a nossa casa.
Ele explicou, com a
sua linguagem característica, que Deus não quer que se perca sequer um dos seus
filhos e a sua alma transborda de alegria quando um pecador se converte. A
verdadeira religião consiste, portanto, no entrar em sintonia com este Coração
"rico de misericórdia", que nos pede para amar a todos, mesmo os
distantes e os inimigos, imitando o Pai celeste que respeita a liberdade de
cada um e atrai todos a si com a força invencível da sua fidelidade.
Este é o caminho que
Jesus mostra a quantos desejam ser seus discípulos: "Não julgueis... não
condeneis... perdoai e sereis perdoados; dai e vos será dado... Sede
misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso". Nestas palavras
encontramos indicações claras para o nosso comportamento quotidiano de crentes.
Papa
Bento XVI – 16 de setembro de 2007
Hoje celebramos:
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