Jesus acolhe no grupo
dos seus íntimos um homem que, segundo as concepções em vigor na Israel daquele
tempo, era considerado um público pecador. De fato, Mateus não só administrava
dinheiro considerado impuro devido à sua proveniência de pessoas estranhas ao
povo de Deus, mas colaborava também com uma autoridade estrangeira odiosamente
ávida, cujos tributos podiam ser determinados também de modo arbitrário.
Por estes motivos,
mais de uma vez os Evangelhos falam unitariamente de "publicanos e
pecadores", de "publicanos e prostitutas". Além disso eles veem
nos publicanos um exemplo de mesquinhez e mencionam um deles, Zaqueu, como
"chefe dos publicanos e rico", enquanto a opinião popular os
associava a "ladrões, injustos, adúlteros.
É ressaltado um
primeiro dado com base nestes elementos: Jesus não exclui ninguém da própria
amizade. Ao contrário, precisamente porque se encontra à mesa em casa de
Mateus-Levi, em resposta a quem falava de escândalo pelo fato de ele frequentar
companhias pouco recomendáveis, pronuncia a importante declaração: "Não são os que têm saúde que precisam
de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”.
O bom anúncio do
Evangelho consiste precisamente nisto: na oferenda da graça de Deus ao pecador!
Papa
Bento XVI – 30 de agosto de 2006
Hoje celebramos:
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