Agnes foi enviada pela
congregação de Loreto para a Índia e chegou em Calcutá no dia 6 de janeiro de
1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling.
Fez a profissão perpétua come irmã de Loreto no dia 24 de maio de 1937, e
daquele dia em diante foi chamada Madre Tereza. Quando viveu em Calcutá durante
os anos 1930-40, ensinou na escola secundária bengalesa, Sta Mary.
No dia 10 de setembro de
1946, no trem que a conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Tereza recebeu
aquilo que ela chamou “o chamado dentro do chamado”, que teria feito
nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e
Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão
que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus
sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalhando para a salvação e para a
santificação dos mais pobres entre os pobres”. No dia 7 de outubro de 1950,
a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituída oficialmente
como instituto religioso pela Arquidiocese de Calcutá.
Ao longo dos anos 50 e no
inicio dos anos 60, Madre Tereza estendeu a opera das Missionárias da Caridade
seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de fevereiro
de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a
direito pontifício. A primeira casa de missão aberta fora de Calcutá foi em
Cocorote, na Venezuela em 1965. A congregação se expandiu em toda a Europa (na
periferia de Roma, a Torre Fiscale) e na África (em Tabora, em Tanzania) em
1968.
Do final dos anos 60 até
1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão
abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Tereza abriu
fundações na Austrália, no Vizinho Oriente, na América do Norte, e o primeiro
noviciado fora de Calcutá em Londres. Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio
Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.
As Missionárias da
Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em
Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua
missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas,
incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos
esforços, Madre Tereza não pode abrir nenhuma fundação na China.
Em outubro de 1985 Madre
Tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Na vigília de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a
primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casas
seguiram esta casa de acolhimento nos Estados Unidos e alhures, sempre
especificadamente para doestes de AIDS.
No final dos anos 80 e
durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Tereza
continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas
casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por
diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na África do Sul,
Albânia, Cuba e Iraque, que estava dilacerado por causa da guerra. Em 1997 as
irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo nas mais ou menos
600 fundações.
Depois de ter viajado por
todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas,
Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Às 9:30 da noite do dia 05 de
setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido
para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde
tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes
sociais religiões, da Índia e do exterior lhe renderam homenagem. No dia 13 de
setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo
cortejo através as estradas de Calcutá, sobre uma carreta de canhão que tinha
trazido também os corpos de Mohandas Gandhi Jawaharlal Nehru. Chefes de nações,
primeiros Ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os
países de todo o mundo.
Na recordação do
aniversário da morte da madre Teresa de Calcutá, a assembleia geral das Nações
Unidas escolheu 5 de Setembro como Dia Internacional da caridade.
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