São
Jacinto, frade dominicano morreu
como um mártir, decapitado, por administrar os últimos
sacramentos a um moribundo. Apesar de sua doença, ele sempre se entregou ao serviço
dos outros. Quando, ainda jovem, a
Igreja pediu que os Dominicanos fossem à missão, ele se ofereceu como
missionário.
Jacinto
nasceu em Xativa em 13 de janeiro de 1743, e no mesmo
dia de seu nascimento, o Espírito Santo desceu sobre ele, sendo batizado com o
nome de Felix Tomás Joaquim Tadeo. Seus pais, crentes, transmitem a fé a seu filho, que aos
14 anos decide entrar nos dominicanos.
Os
superiores de Jacinto decidem envia-lo à Universidade
de Xativa para
ampliar seus conhecimentos de filosofia e teologia. Enquanto ainda estava na universidade, o Procurador Geral
das Cortes de Madri solicita jovens que desejem ir a terras distantes para
divulgar o Evangelho. Jacinto
oferece-se para esta missão e parte para as Filipinas.
Na
capital Filipina termina seus estudos e em 1765 recebeu a ordenação sacerdotal e
é enviado em missão para a China. Em Macau estuda mandarim e pouco depois
inicia a sua tarefa evangelizadora, socorrendo os pobres e os enfermos em um
país hostil e que perseguia os cristãos.
Em
17 de julho de 1769, Padre Jacinto foi chamado de um cristão da região. Pedem que vá com urgência para administrar os últimos
sacramentos a um enfermo. O missionário corre e navega a noite toda para ajudar
espiritualmente ao doentes. Após a
sua chegada em Lo-Ka, ele é preso, juntamente com um companheiro, por vários
homens armados que estavam aguardando sua chegada. Havia sido denunciado por um
cristão apóstata.
Ao
missionário havia sido preparada uma armadilha. Jacinto reagiu com autêntica santidade, sem oferecer
qualquer resistência. Ele foi levado
para a cadeia. O vice-rei
condenou-os ao banimento: "a sentença de banimento perpétuo
contra mim e contra Pe. La Villa, com a pena de morte se voltássemos a entrar
naquele reino, e os cristãos, os nossos fiéis, quarenta chicotadas e dois meses
de prisão", explica o próprio santo.
Em
1770, tendo sofrido a perseguição em sua carne, ele embarcou para o Vietnã para
evangelizar essas terras. Eles
desembarcaram no dia 22 de março. Depois de três anos de atividade missionária,
Castañeda ficou seriamente doente, mas não interrompeu seu incansável trabalho
a serviço da comunidade. Em 11 de julho de 1773, apesar do agravamento de sua
saúde é chamado para administrar a unção dos
enfermos a um moribundo. Os
catequistas tentam impedir que Jacinto vá, pois o missionário estava muito
doente. Jacinto ignora seus amigos,
cobre-se com um cobertor e inicia a viagem acompanhado de quatro catequistas e
do confrade Padre Vincenzo Le Quang Liem. Foram capturado e os dois
foram padres trancados em uma gaiola por quase três meses e depois condenados à
morte. Quando Jacinto descobre a sentença, exclama
com alegria: "Hoje o Senhor me dá grande
alegria".
Finalmente, em 7 de novembro, eles foram
decapitados em Ket Cho, em Tonkin. O padre Jacinto tinha apenas trinta anos.
Em 19 de junho de
1988, o papa João Paulo II canonizou-o.
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