sexta-feira, 16 de março de 2018

16 de março - Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Jo 7,1


Jesus não veio para procurar o consenso dos homens, mas — como dirá a Pilatos no fim — para “dar testemunho da verdade” (Jo 18, 37). O verdadeiro profeta não obedece a outros mas só a Deus e põe-se ao serviço da verdade, pronto a pagar pessoalmente. É verdade que Jesus é o profeta do amor, mas o amor tem a sua verdade. Aliás, amor e verdade são dois nomes da mesma realidade, dois nomes de Deus. Ainda hoje ressoam também estas palavras de são Paulo: “A caridade não se ufana, não se ensoberbece, não é inconveniente, não procura o seu interesse, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade” (1 Cor 13, 4-6). Crer em Deus significa renunciar aos próprios preconceitos e acolher o rosto concreto no qual Ele se revelou: o homem Jesus de Nazaré. E este caminho leva também a reconhecê-lo e a servi-lo nos outros.

Nisto é iluminante a atitude de Maria. Quem mais do que ela teve familiaridade com a humanidade de Jesus? Mas nunca ficou escandalizada como os concidadãos de Nazaré. Ela guardou no seu coração o mistério e soube acolhê-lo cada vez mais e sempre de novo, no caminho da fé, até à noite da Cruz e à plena luz da Ressurreição. Maria nos ajude também a nós a percorrer este caminho com fidelidade e alegria.

Papa Bento XVI – 3 de fevereiro de 2013

Hoje celebramos:


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