São Sisto I, sétimo Papa
da Igreja (117-128) foi o sucessor de Alexandre I, em cujo pontificado procurou
fazer uma organização melhor da Igreja e introduziu o tríplice canto do Santos
na missa.
Era
filho de um romano chamado Pastor, da região da Via Lata, descendente
da tradicional família da Elvidia
De acordo com o Liber
Pontificalis, durante o seu pontificado, determinou três coisas:
ninguém além dos
presbíteros e ministros do culto, durante a consagração, pode tocar
no cálice e na patena; os bispos consagrados
na Santa Sé, ao retornar à sua diocese deve se apresentar com
uma epístola apostólica que confirme a sua plena comunhão com o papa;
depois do Prefácio da Missa, o sacerdote deve rezar o Sanctus com
a assembleia.
A ele atribui-se as
cartas apócrifas que tratam da doutrina da Trinidade e ao Primado da Igreja de
Roma.
Também entrou em
conflito com alguns procedimentos da Igreja da Ásia. Os mártires cristãos
puderam contar com o seu auxílio paternal e ele próprio sofreu o martírio.
Morreu em 03 de abril,
em Roma e foi sucedido por São Telésforo (128-137).
Os papas e os vários Martirólogios
dão-lhe o título do mártir. Foi enterrado no Vaticano, ao lado do túmulo de São
Pedro por vontade de Pascoal I. Suas relíquias foram transferidas a Alatri
(1132), e estão ainda na Basílica do Vaticano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário