Papa
Caio nasceu na Dalmácia, de família cristã da nobreza romana, parente distante
do Imperador Diocleciano, foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Foi o
vigésimo oitavo papa e governou a Igreja durante treze anos, num período de
trégua nas perseguições.
Antes
de sua eleição, o Papa Caio transformou sua casa em igreja. Lá, ouvia os
aflitos, os pecadores; auxiliava os pobres e doentes; celebrava as missas,
distribuía a eucaristia e ministrava os sacramentos do batismo e do casamento.
O
grande contratempo enfrentado pelo Papa Caio se deu no âmbito interno do
próprio clero, devido a crescente multiplicação de heresias, criando uma grande
confusão entre os devotos cristãos.
Estabeleceu
que ninguém poderia ser sagrado bispo sem antes passar pelos graus
de leitor, acólito, exorcista, subdiácono, diácono e sacerdote. São
Caio proporcionou paz aos cristãos e construiu amplas igrejas, por toda Roma.
Nós sabemos, pelos escritos da Igreja, que apesar do seu parentesco com o imperador, o Papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora. Contrariado e cheia de ira, o soberano mandou matar todos os cristãos, começando pelo seu parente Caio.
Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio. As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calixto. Depois foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu em Roma.
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