Santo Agapito I
pertencia a uma família senatorial romana ilustre. Não se sabe ao certo sua
data de nascimento. Sua família possuía um palácio no Celio, próximo ao da
família do Papa São Gregório Magno.
Santo Agapito
I foi o filho do padre Giordano, reitor da Igreja de São João e Paolo no
Celio, em Roma, lembrado por ser assassinado durante o cisma de 502.
Foi eleito Papa em 13
de maio de 535, sendo o Papa de número 57, seu pontificado durou pouco mais de onze meses. Um período
durante o qual o Imperador do Oriente Justiniano conseguiu conquistar o resto
do Oriente Médio e grande parte do norte da África.
Logo após sua eleição,
foi forçado pelo Rei gótico Theodatus, a ir a Constantinopla com o intuito de
conseguir alcançar a paz.
Em vez disso, obteve
o reconhecimento significativo do primado de jurisdição de Roma. Agapito, após
as fadigas da viagem, ficou muito doente e, devido às consequências extremas,
veio a óbito, que aconteceu em 22 de abril de 536.
Seu funeral foi
deliberado conforme a sua magnificência, e seu corpo foi transportado de
Constantinopla para Roma, onde foi sepultado na Basílica do Vaticano, no
cemitério da Igreja de São Pedro.
São inúmeras as
contribuições de Agapito para a humanidade. Seus escritos são levados em conta
pela Igreja Católica, pois ele conseguiu deixar uma mensagem de que com fé e
garra dá para seguir lutando em prol de um bem maior.
Santo Agapito I, apesar
do pouco tempo como papa, durou apenas onze meses e dezoito dias, conseguiu, no
decorrer da sua vida, executar muitas obras, o que foi de fundamental
importância para que após a sua morte fosse proclamado santo.
Nesse tão curto período
do seu governo, o papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou
decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do
cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes.
Ele mandou queimar as
bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro, e negou aos
hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como
pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um papa zeloso e defensor da
tradição católica.
Excomungou Antimo, o
patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças às
intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico,
homem de fé e saber.
Como revelou o
próprio papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira
vez, desde os tempos apostólicos, que uma Igreja Oriental recebia como
patriarca um bispo consagrado pelo papa.
Fundou, em Roma, uma
academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e
distinguiu-se por sua inesgotável caridade.
A santidade do papa
Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de são Gregório Magno
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