sábado, 2 de fevereiro de 2019

02 de fevereiro - Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. Lc 2,22


Na sua narração da infância de Jesus, são Lucas ressalta o modo como Maria e José eram fiéis à Lei do Senhor. Cumprem com profunda devoção tudo aquilo que é prescrito depois do parto de um primogênito varão. Trata-se de duas prescrições muito antigas: uma diz respeito à mãe, e à outra ao menino recém-nascido. Para a mulher é prescrito que durante quarenta dias se abstenha das práticas rituais e que depois ofereça um sacrifício dúplice: um cordeiro em holocausto e uma rola ou um pombo pelo pecado; mas se a mulher é pobre, pode oferecer duas rolas ou dois pombos.

São Lucas esclarece que Maria e José oferecem o sacrifício dos pobres, para evidenciar que Jesus nasceu numa família de pessoas simples, humildes, mas muito fiéis: uma família pertencente àqueles pobres de Israel que formam o verdadeiro povo de Deus. Para o primogênito varão, que segundo a Lei de Moisés é propriedade de Deus, prescrevia-se ao contrário o resgate, estabelecido na oferta de cinco siclos, a serem pagos a um sacerdote em qualquer lugar. Isto, em memória perene de que, na época do Êxodo, Deus salvou os primogênitos dos judeus.

É importante observar que para estes dois gestos — a purificação da mãe e o resgate do filho — não era necessário ir ao Templo. No entanto, Maria e José querem cumprir tudo em Jerusalém, e são Lucas mostra como toda esta cena converge para o Templo, e portanto está centrada em Jesus que entra no Templo. E eis que, precisamente através das prescrições da Lei, o acontecimento principal se torna outro, ou seja, a apresentação de Jesus no Templo de Deus, que significa o gesto de oferecer o Filho do Altíssimo ao Pai que O enviou.

Papa Bento XVI – 02 de fevereiro de 2013

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