Durante
uma viagem ao interior o Padre Vicente de Paulo é chamado para atender um
doente e fica impressionado com a ignorância religiosa desse camponês que
exclama ao morrer:
“Obrigado! Sem ter-me
confessado, eu iria para o inferno!”Assim foi questionado:
Haverá algum remédio? Que fazer para ensinar todas essas pessoas, isoladas em zona rural, a melhor conhecer e amar Jesus?
E assim surgiu a ideia!
Visitar as terras, pregar nas igrejas, chamar os camponeses à confissão. Os camponeses vêm em tão grande numero, que o Padre Vicente precisa pedir ajuda a outros sacerdotes.
Assim
nasceram os Padre da Missão, também chamados Lazaristas.
Em
uma outra ocasião, num domingo, quando se paramentava para celebrar a missa,
uma senhora vem dizer-lhe:
“Padre, em um
vilarejo distante, uma família inteira está doente de cama. Não há ninguém para
cuidar dela.”Durante a homilia, Padre Vicente, comovido, fala deste fato aos paroquianos presentes. Comovidos com as palavras do pároco, todos se encaminham, com os braços carregados de coisas gostosas, para socorrer a família em situação de miséria.
Mais tarde Padre Vicente reúne algumas mulheres e fala:
“Minhas senhoras, obrigado por todos os donativos da manhã de hoje. Foi generoso o gesto de todas, mas, amanhã, o que restará disso? É preciso organizarmo-nos desde já.”
Assim
nasceram as Damas da Caridade, hoje Filhas da Caridade.
Mais
uma vez, um sinal de Deus na vida de Padre Vicente: encontra uma criancinha recém-nascida
abandonada na rua e descobre que a cada ano cerca de 400 crianças são abandonadas.
Recolhidas em abrigos, muitas vezes são vendidas a bandidos, sofrem muito e
morrem muito cedo.
Com
Luisa de Marillac e algumas outras damas começam a cuidar de doze crianças,
cinco anos depois eles tem 1.200 crianças para educar.Nasce uma obra dedicada às criancinhas que também existe até hoje.
Com
todos os que o seguem, o Padre Vicente mil maneiras de lutar contra a miséria.
Doentes, camponeses, idosos, feridos de guerra, deficientes físicos, prisioneiros,
criancinhas abandonados, loucos, mendigos, desempregados... todos têm um lugar
no seu coração. A todos quer dar novamente, a esperança e o gosto de viver. A todos
quer proclamar como é grande o amor de Deus!
"Amemos a Deus,
meus irmãos, amemos a Deus, mas que isto seja a custa dos nossos braços, que
isto seja com o suor dos nossos rostos".
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