Apaixonado pela música litúrgica, fez um grande trabalho para sua renovação.
Dentre outras iniciativas destacamos o Motu Próprio - Tra le Sollicitude (sobre a música sacra) em 1903.
Este documento nos orienta:
“A música sacra,
como parte integrante da Liturgia solene, participa do seu fim geral, que é a
glória de Deus e a santificação dos fiéis.
A música concorre para aumentar o decoro e esplendor das
sagradas cerimônias; e, assim como o seu ofício principal é revestir de
adequadas melodias o texto litúrgico proposto à consideração dos fiéis, assim o
seu fim próprio é acrescentar mais eficácia ao mesmo texto, a fim de que por
tal meio se excitem mais facilmente os fiéis à piedade e se preparem melhor
para receber os frutos da graça, próprios da celebração dos sagrados mistérios.
Por isso a música sacra deve possuir, em grau eminente,
as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza
das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade.
Deve
ser santa, e por isso excluir todo o profano não só em si mesma, mas também no
modo como é desempenhada pelos executantes.
Deve ser arte verdadeira, não sendo possível que, doutra
forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se propõe
obter ao admitir na sua liturgia a arte dos sons. Mas seja, ao mesmo tempo, universal
no sentido de que, embora seja permitido a cada nação admitir nas composições
religiosas aquelas formas particulares, que em certo modo constituem o caráter
específico da sua música própria, estas devem ser de tal maneira subordinadas
aos caracteres gerais da música sacra que ninguém doutra nação, ao ouvi-las,
sinta uma impressão desagradável.”
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