Para entendermos o seu martírio,
convém lembrar que, na extremidade do Império Romano, a perseguição ao
cristianismo desencadeada por Dioclesiano golpeava indistintamente grandes e
pequenos: do bispo ao intelectual, até o camponês mais humilde.
Quando a perseguição dos cristãos é decretada, Focas não altera seu procedimento, não foge, continua a sua vida como sempre, como se a perseguição não tivesse nada a ver com ele, porque uma de suas características mais fortes é a serenidade ou assim dizendo, o sangue frio.
Focas trabalhava como agricultor e jardineiro, e o seu nome figurava na relação dos cristãos indiciados e condenados que deveriam ter a sentença de morte executada em domicílio. Apenas sendo identificado era executado.
Um dia os soldados que o
procuravam, e tinham ordens para matá-lo, mas que não o conheciam, chegaram à
sua casa e disseram que procuram o cristão de nome Focas, que seria executado.
Focas era muito hospitaleiro
e, como de costume, os convidou a entrar, serviu o almoço e os hospedou naquela
noite e, enquanto eles dormiam, cavou a cova para o seu enterro.
Na parte da manhã, ele apareceu aos soldados, dizendo:
Na parte da manhã, ele apareceu aos soldados, dizendo:
"Eu sou Focas, a quem buscam, estou pronto.”
Diante do constrangimento
dos soldados ele foi firme:
“Fazei sem demora o que tendes de fazer”, e
lhes mostrou a cova.
Dentro dela caiu pouco
depois o corpo do mártir decapitado.
Desde então, o túmulo de São Focas, o jardineiro de Sínope, é um local de peregrinação e sua história chega até nós pelas narrativas do bispo Astério de Amaséia.
Desde então, o túmulo de São Focas, o jardineiro de Sínope, é um local de peregrinação e sua história chega até nós pelas narrativas do bispo Astério de Amaséia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário