Luisa nasceu em
12 de agosto de 1591, filha de Luis de Marillac. Não conheceu sua mãe. A menina
tinha três anos quando seu pai se casou com Antonieta Le Camus, esta não
aceitou Luisa, por isso seu pai a mandou para um internato das Religiosas
Dominicanas, em Poissy, onde recebeu uma esmerada educação, durante seis anos.
Espírito vivo e
penetrante, com grande dedicação para os estudos e as artes. Aprendeu a ler e
escrever com esmero a língua materna, história Sagrada, história da vida dos
santos, latim, grego, filosofia, teologia, música e pintura. Distinguia-se
entre as companheiras pelo seu bom senso, sua piedade e responsabilidade, bem
como amor a Deus e a Virgem Maria e ao próximo.
Luisa tinha 13
anos de idade quando seu pai morreu, ficando sob custódia de seu tio Miguel de
Marillac. Ela desejava dedicar sua vida à Deus, para cuidar dos pobres e
doentes, mas agora com a escassez financeira teria de esperar para atingir esse
objetivo.
Durante dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos feitos em domicílio, especialmente bordados Ela tentou ingressar no mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em Paris, mas foi rejeitada pela aparência de saúde débil, imprópria para a vida de mosteiro. Depois disso viu-se constrangida a aceitar um casamento que os tios lhe arranjara. Foi com Antonio de Gràs, que trabalhava como secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel Antonio. Viveu feliz, pois o marido a respeitava e amava a família. E se orgulhava da esposa que nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade, mortificando-se com jejuns freqüentes, visitando os pobres, os hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que ele próprio foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se dedicar primeiro à ele sem abandonar os demais. Mas com isso novamente os problemas financeiros voltaram.
Nesse período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e Vicente de Paulo, ambos depois declarados Santos pela Igreja. Foi graças à direção deles, que pôde superar e enfrentar os problemas que agitavam o seu cotidiano e a sua alma. Somente sua fé a manteve firme e graças à sua força, suplantou as adversidades, até o marido falecer, em 1625 e Miguel Antonio foi para o seminário.
Durante dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos feitos em domicílio, especialmente bordados Ela tentou ingressar no mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em Paris, mas foi rejeitada pela aparência de saúde débil, imprópria para a vida de mosteiro. Depois disso viu-se constrangida a aceitar um casamento que os tios lhe arranjara. Foi com Antonio de Gràs, que trabalhava como secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel Antonio. Viveu feliz, pois o marido a respeitava e amava a família. E se orgulhava da esposa que nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade, mortificando-se com jejuns freqüentes, visitando os pobres, os hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que ele próprio foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se dedicar primeiro à ele sem abandonar os demais. Mas com isso novamente os problemas financeiros voltaram.
Nesse período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e Vicente de Paulo, ambos depois declarados Santos pela Igreja. Foi graças à direção deles, que pôde superar e enfrentar os problemas que agitavam o seu cotidiano e a sua alma. Somente sua fé a manteve firme e graças à sua força, suplantou as adversidades, até o marido falecer, em 1625 e Miguel Antonio foi para o seminário.
O Padre Vicente
de Paulo a encarrega de visitar e organizar as confrarias da caridade, fundadas
por ele para socorrer os pobres. Luisa aceitou com alegria esta missão, fonte
de graça que deu novo rumo em sua vida.
Margarida Naseau, uma jovem camponesa, no desejo sincero de
servir os pobres, apresenta-se ao Padre Vicente que a confia a Luisa de
Marillac.
Margarida
Naseau é considerada a primeira Filha da caridade, “aquela que abriu caminho às
outras”. Morreu vitima da peste, sendo contagiada após deitar uma doente em sua
própria cama.
Em 1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou
a Congregação das Damas da Caridade, inicialmente com três senhoras da
sociedade, mas esse núcleo se tornaria depois uma Congregação de Irmãs. Isso porque serviço que estas Damas prestavam aos
pobres era limitado pelos seus deveres familiares e sociais e pela falta de
hábito aos trabalhos humildes e fatigantes.
Era necessário colocar junto delas, pessoas generosas, livres e
totalmente consagradas a Deus e aos pobres. Mas na Igreja não existiam porque a
vida de consagração para as mulheres estava concebida apenas como vida de
clausura.
Então, Vicente e Luísa, em 1642 ousaram e, criam as Irmãs dos
Pobres, as Filhas da Caridade, a quem foram confiados os doentes, os
enjeitados, os velhos, os mendigos, os soldados feridos e os condenados às
prisões.
Nascia um novo tipo de Irmã, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano, assim estava criada a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, em 1642. Na qual Luísa fez os votos perpétuos, sendo consagrada pelo próprio Vicente de Paulo. A obra, sob a direção dela foi notável.
Nascia um novo tipo de Irmã, com uma missão inédita para aqueles tempos: uma vida consagrada em dispersão pelos caminhos do sofrimento humano, assim estava criada a Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, em 1642. Na qual Luísa fez os votos perpétuos, sendo consagrada pelo próprio Vicente de Paulo. A obra, sob a direção dela foi notável.
Quando Paris foi assolada pela guerra e peste, em 1652, as Irmãs
chegaram a atender quatorze mil pessoas, de todas as categorias sociais, sendo
inclusive as primeiras Irmãs a serem requisitadas para o atendimento dos
soldados feridos, nos campos de batalhas.
Luisa, no
relacionamento com as Irmãs, sabia aliar a energia e a bondade de uma mãe com a
sabedoria e perspicácia de uma mestra. Tinha por todas as Irmãs, uma grande
ternura, paciência, dedicação em orientar, instruir e formar a cada uma.
Dando-lhes o exemplo de um profundo amor a Deus e a Santíssima Virgem,
dedicação aos pobres, humildade, simplicidade e pobreza.
É impossível
avaliar tudo que Luisa e as Irmãs realizaram em favor do próximo. Atendiam nas
pequenas escolas criadas por ela própria diante da falta de conhecimento
intelectual, devido a discriminação com as mulheres e meninas pobres de seu
tempo.Atendiam ainda os doentes, mendigos, feridos de guerra, os presos,
desempregados, crianças órfãs, os velhos abandonados, menores delinquentes,
loucos moças decaídas que necessitavam de assistência naqueles tempos de guerras
e calamidades, no século XVII, na França.
Todas essas
atividades foram desgastando-lhe a saúde, agravando a sua fraqueza física; a
doença precursora da morte foi minando as últimas energias daquele organismo já
debilitado pela idade, pelos sacrifícios e trabalhos.
Luisa reuniu as
Irmãs em volta do leito e deu-lhes as últimas recomendações dizendo-lhes:
“Minhas caras
Irmãs,... Cuidai muito do serviço dos pobres e, sobretudo vivei juntas em
grande união e cordialidade, amando-vos umas as outras para imitar a vida de
Nosso Senhor. Peço-vos que ameis a Santíssima Virgem como vossa única Mãe”.
Às seis horas do
dia 15 de março de 1660, Luisa morre com 69 anos.
Foi Beatificada
pelo Papa Bento XV em 09 de maio de 1920; Canonizada pelo Papa Pio XI, em 11 de
março de 1934. E declarada Padroeira de todas as Obras Sociais Cristãs, pelo
Papa João XXIII, em 10 de fevereiro de 1960.
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