Certo dia o santo pregava num povoado pagão em que os habitantes, na primavera, adornavam com flores um sepulcro que alegavam pertencer a um grande mártir. Mas ninguém sabia informar quem era, nem como tinha morrido, e quis acabar com esse culto supersticioso.
Aproximou-se do túmulo e disse com voz imperativa: “Quem quer que sejas, mártir ou não, em nome de Deus eu te mando que nos digas quem és”.
Uma sombra pavorosa saiu do sepulcro e disse com voz lamurienta: “Sou a alma de um ladrão justiçado por seus delitos. Nada tenho de mártir. Enquanto eles gozam da glória, eu estou ardendo nas chamas do inferno”.
Os camponeses, horrorizados, destruíram imediatamente o túmulo.
Entre os milagres atribuídos ao santo durante sua vida, consta a ressurreição de um catecúmeno, para que pudesse receber o batismo. Ressuscitou também o criado de um nobre romano que se tinha enforcado, para tirá-lo das portas do inferno.
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