Uma vez que diziam que Ele
expulsava os demônios por Belzebu, príncipe dos demônios, Jesus quis mostrar,
com esta palavra, que o seu reino é indivisível e eterno. Com razão respondeu a
Pilatos: «O meu reino não é deste mundo» (Jo 18,36).
Portanto, os que não põem
a sua esperança em Cristo, mas pensam que os demônios são expulsos pelo
príncipe dos demônios, esses, diz Jesus, não pertencem a um reino eterno.
Quando a fé se rasga, o reino dividido não pode manter-se.
Se o reino da
Igreja vai durar eternamente é porque a sua fé não está dividida e o seu corpo
é um só: «há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos,
que reina sobre todos, age por todos e permanece em todos» (Ef 4,5-6).
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