Não
vos apresento um conjunto de coisas bizarras, mas aquilo mesmo que foi
antecipadamente escrito no Antigo Testamento pelos profetas. Não ouvistes o
grito de Moisés: «Suscitar-lhes-ei um profeta como tu, entre os seus irmãos»
(Dt 18,18)? Não ouvistes Isaías anunciar: «A virgem está grávida e dará à luz
um filho»? (7,14) Não ouvistes David proclamar: «Baixará como a chuva sobre a
relva»? (Sl 71,6) Acreditai, pois, nos profetas, compreendei a realidade que
eles anunciam, e encontrareis Jesus, o nazareno (Mt 2,23). Eis que vos mostrei
o caminho: quem quiser, siga-o. Eis que acendi a chama; saí das trevas.
Jesus, o nazareno: identifico-O pelo nome e
pela pátria. Não falo do Jesus que formou a abóbada dos céus, que acendeu os
raios do sol, que concebeu as constelações no céu, que acendeu a lâmpada da
lua, que fixou o tempo aos dias, que atribuiu o curso às noites, que
estabeleceu a terra firme sobre as águas, que pôs travão ao mar com a sua
palavra. Falo de Jesus, o nazareno: aquele acerca de quem Natanael proclamou as
suas dúvidas:
«De Nazaré pode vir alguma coisa boa?»(Jo 1,46). Daquele diante
de quem a tropa dos demônios tremia, dizendo:
«Que tens que ver conosco, Jesus de Nazaré?»
«Jesus de Nazaré», diz
o apóstolo Pedro, «homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres,
prodígios e sinais, que Deus realizou no meio de vós, por seu intermédio»(At
2,22).
Homilia
grega do século IV
Hoje celebramos:
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