"Não amar é morrer
Diga-me, louco de amor
se o seu amado não te ama mais,
o que você faria então?
Eu continuaria amando
para não morrer.
Porque não amar é morrer.
Amar é viver ".
Diga-me, louco de amor
se o seu amado não te ama mais,
o que você faria então?
Eu continuaria amando
para não morrer.
Porque não amar é morrer.
Amar é viver ".
Conhecido como "Doctor Illuminatus" (Doutor Iluminado)ou "Doctor Inspiratus"n (Doutor Inspirado). Outro dos seus apelidos era o de "Arabicus Christianus" (Árabe Cristão).
Proveniente de
uma família de boa situação financeira, eram seus pais Amat Lull e Isabel d'
Erill, Raimundo casou aos 22 anos com Blanca Picany, e deste matrimônio
nasceram dois filhos: Domingos e Madalena.
Depois de uma
vida mundana que o levou a abandonar a mulher e os filhos, nos 30 anos de sua
vida na Corte, redigia um poema a um amor ilícito. Caiu em si, resolveu deixar,
a vida mundana e logo redigiu, em estilo cavaleresco, o poema Diálogo entre o
Amigo e a Amiga. Nisto já espelhava o traço de São Francisco, o trovador da
Dama Pobreza. Converteu-se em 1262, ingressando na então Ordem
Terceira da Penitência, precursora da atual Ordem Franciscana Secular (OFS).
Após uma
experiência mística, em 1275, fez o duplo propósito de se preparar para o
Magistério e dedicar-se à conversão dos infiéis. Em vista das insistentes
queixas da sua esposa, entendeu por bem abandonar definitivamente a vida
familiar e entregar-se ao apostolado.
O lugar do seu
nascimento e residência foi uma determinante nas suas decisões, pois a ilha de
Maiorca era uma encruzilhada de três grandes religiões e culturas: cristã,
muçulmana e judia.
Segundo alguns autores,
a sua obra seria constituída por 280 livros, escritos inicialmente em árabe
e catalão (seria o criador do "catalão literário", uma língua
neolatina).
Viajou por
Barcelona, Montpellier, Corte Papal, Paris, Gênova, Norte de África, Chipre e
Palestina, com o objetivo de dar a conhecer a sua "Ars Magna" e de a
pôr ao serviço da conversão dos "infiéis", especialmente judeus e
muçulmanos.
Tendo feito uma viagem para Burgia, na África, foi
encarcerado e, depois de muitos maus-tratos, foi apedrejado. Recolhido quase
morto, por um navio, expirou quando aportava à Ilha Maiorca, aos 29 de junho de
1315.
Uma bela citação
de uma de suas obras:
"Adoro
o Menino abençoado, Deus e homem, a Sua divindade, a Sua humanidade e todo o
bem que há n' Ele, já que a Ele toda a adoração objetiva e, finalmente, deve
ser endereçada.
Adoro n' Ele a soberana bondade, a
soberana grandeza e todas as demais qualidades incriadas; e, sendo Ele homem,
adoro também essas mesmas qualidades tal como foram criadas; e como todas as
coisas foram feitas por Ele, adoro o Seu entendimento, e a Sua boa vontade eu
adoro, e qualquer outra ação Sua; e a Ele ofereço toda a minha inteligência,
todo o meu poder e todo o meu agir, e, se mais pudesse, mais diria para a Sua
glória e a Sua honra.
Adoro o Menino que há-de sofrer a paixão,
há-de ser sepultado e há-de ressuscitar no terceiro dia, e com toda a glória d'
Ele adoro também a Bem-Aventurada Virgem Sua Sacratíssima Mãe".
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